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Auto Delta: “É importante melhorar a análise técnica na área das baterias”

4 Novembro, 2016
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Na sequência do dossier de baterias publicado na edição de novembro da Revista PÓS-VENDA (leia a edição neste link), publicamos as respostas de todas as empresas. Para ler todas as respostas clique neste link.

Pela Auto Delta, as respostas são de Armindo Romão, administrador da empresa.

 

– Que análise faz do atual estado do mercado das baterias em Portugal?
Depois de alguma estagnação, o mercado de baterias em Portugal apresenta-se agora numa fase de expectativa, à semelhança do verificado um pouco por todo o mundo, fruto das inovações tecnológicas que os veículos automóveis têm sofrido, como é exemplo o veículo eléctrico. Dessa forma, quem estiver mais apto para a inovação, irá dar um passo ou mais em frente aquando da efectivação destas mudanças.

– Qual o peso que as baterias para veículos com start & stop já tem no nosso mercado e na vossa empresa?
As baterias para veículos com start & stop têm vindo a percorrer um caminho muito interessante. Acompanhando a evolução, que tendo vindo a massificar esta tecnologia no nosso parque automóvel, tanto o mercado português como a Auto Delta, olham com muito interesse para o crescimento da quota de mercado destas baterias.

– Quais os desafios hoje para uma bateria devido à maior exigência de energia dos automóveis?
Os veículos de hoje em dia têm uma exigência energética que não se compara de todo ao que o mercado se habituou durante anos. Por outro lado, temos o desenvolvimento de tecnologias como o start & stop e os veículos eléctricos que poderá representar um paradigma de desafios num futuro a curto prazo.

– As baterias para carros híbridos e eléctricos vão trazer novidades importantes? Quais as diferenças nessas baterias? Que novidades vamos ver nas baterias nos próximos anos?
Sendo a energia que abastece os motores dos veículos eléctricos e híbridos armazenada nas baterias, fica provada a sua importância para este segmento de mercado. Estas são compostas por iões de lítio recarregáveis, o que permite um consumo de energia incomparavelmente mais amigo do ambiente. Ainda sendo bastante pesadas, a sua evolução deverá passar pela diminuição do seu peso bem como pelo estender de autonomia destes veículos, ainda um dos grandes problemas desta tecnologia.

– Quais os desafios e problemas que o inverno traz para as baterias?
O grande desafio que advém da chegada do Inverno são as temperaturas baixas. Em 2013, um Estudo do CEA (Comissariado Europeu do Automóvel) indicava que 1/4 das avarias ocorridas no Inverno tinham que ver com problemas com as baterias, pelo que este será um dos aspectos a rever sempre que se aproximam as temperaturas mais baixas.

– Quais os principais erros cometidos pelas oficinas no que diz respeito às baterias e como poderiam ter mais rentabilidade com elas?
A análise técnica. Muitas das vezes, o problema eléctrico das viaturas poderá nem ter que ver com as baterias em si. Na verdade, poderá ser outro o componente que está a descarregar a bateria, sendo a verdadeira raiz do problema. Ainda que sendo uma área de trabalho que requer bastante especialização, é importante melhorar bastante neste campo, até para aumentar a confiança transmitida ao mercado.

– Quais as marcas de baterias que a vossa empresa comercializa?
A Auto Delta comercializa baterias da Tudor, Varta, Vemo e Yuasa.

 

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Mais informações em www.autodelta.pt

 

 

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