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ANCERA regista aumento de 7% na distribuição de peças

4 Fevereiro, 2025

De acordo com o estudo de atividade do quarto trimestre de 2024, elaborado pela ANCERA, Associação Nacional de Comerciantes de Equipamentos, Peças, Pneus e Acessórios para Automóveis, existiu um crescimento de 7% no setor da distribuição de peças para veículos ligeiros em Espanha, em comparação com o ano anterior.

Este desempenho positivo ocorre num contexto de estabilização da inflação. Este impulso deve-se a um crescimento sustentado ao longo do ano, apesar de um primeiro trimestre impactado pela sazonalidade da Páscoa.

“Em 2024, assistimos a uma série de acontecimentos relevantes no setor, refletindo tanto desafios como oportunidades. Por um lado, os preços mantiveram-se moderados: as peças e os pneus registaram um aumento de 1,2%, enquanto os custos de reparação e manutenção subiram 3%. Em relação ao parque automóvel, os veículos a combustão continuam a ser predominantes, com uma idade média de 13,6 anos. No entanto, a crescente procura por modelos híbridos e elétricos demonstra uma mudança clara no mercado”, afirma Nines García de la Fuente, presidente da ANCERA.

Carlos Martín, secretário-geral, acrescenta: “Estes dados mostram que, apesar dos desafios, o setor continua a evoluir de forma sólida. Em 2024, lançámos a ferramenta ANCERA BI, que nos permitiu projetar a evolução do setor para os próximos anos. Nas nossas previsões para 2024, estimámos um crescimento de 6% no melhor cenário, sem impacto da inflação nas peças de substituição, e fechámos o ano com um crescimento de 7%. Este resultado não só valida a eficácia da nossa ferramenta como também demonstra a resiliência do setor num contexto desafiante”.

Para 2025, os distribuidores antecipam um crescimento adicional de 4%, impulsionado pela diversificação do parque automóvel e pelo possível aumento da procura por serviços de pós-venda. Contudo, desafios como rentabilidade, logística, digitalização, fornecimento, envelhecimento do parque automóvel, carga regulatória excessiva, produtividade e sustentabilidade continuam a ser fatores críticos para o setor.

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