As peças usadas originais entraram definitivamente na ordem do dia e a presença da B-Parts na Expomecânica foi reflexo disso mesmo. Manuel Monteiro e Luís Vieira, administradores da B-Parts, abordam a presença neste evento e a dinâmica no setor pós-venda.
Qual o balanço que fazem da participação da vossa empresa na Expomecânica 2024?
Manuel Monteiro – A participação na Expomecânica 2024 superou as nossas expectativas. À semelhança do ano passado, recebemos visitantes interessados em saber mais sobre a B-Parts, especialmente em relação ao processo de compra, mas o que mais nos surpreendeu foi a visita dos nossos clientes fiéis que aproveitaram o evento para vir conhecer a nossa equipa. Além disso, tivemos a oportunidade de conversar com centros de abate que se mostraram interessados em ser nossos fornecedores.
Que novidades ou que destaques tiveram no vosso stand durante esta Expomecânica?
Luís Vieira – Se no ano passado apresentámos a nossa solução B-Parts PRO, que oferece vantagens a profissionais, como garantia de 2 anos, suporte e atendimento prioritário e preços sem IVA, este ano demos destaque a um dos grandes marcos da empresa: a entrada nos Estados Unidos, em Fevereiro deste ano. Esta expansão é um passo significativo na nossa estratégia de crescimento e reforça o nosso compromisso em tornar as peças de automóvel originais usadas mais acessíveis globalmente, promovendo a economia circular além-fronteiras.
Com que ideia ficaram sobre o momento atual do mercado pós-venda em Portugal e as perspetivas para o futuro?
Manuel Monteiro – Do contacto com os nossos clientes e com os profissionais do pós-venda que visitaram o nosso stand, percebemos que o setor em Portugal está a atravessar um momento de transição, marcado pela crescente valorização da economia circular. A procura por peças em segunda mão tem vindo a aumentar, reflexo de uma mudança de mentalidade, tanto por parte dos consumidores finais como dos profissionais do setor, que estão cada vez mais abertos a alternativas mais sustentáveis e acessíveis. Em termos de perspetivas, sentimos otimismo em relação ao futuro do mercado pós-venda, especialmente no que toca à digitalização e à adoção de novas tecnologias que facilitam o acesso a peças de automóvel usadas e originais. Acreditamos que este movimento continuará a ganhar força e que o mercado português acompanhará as tendências europeias.
Pretendem voltar a marcar presença na edição de maio de 2026?
Luís Vieira – Sim, sem dúvida. Este evento é um dos principais do setor e tem-se revelado uma plataforma estratégica para o fortalecimento das relações com os nossos clientes e parceiros e uma oportunidade para apresentar novidades. Continuamos a ver a Expomecânica como essencial para a nossa missão de promover a economia circular na indústria automóvel e para nos conectarmos com profissionais do setor.