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Sofrapa: “As oficinas que apostem em ter stock de baterias têm mais rentabilidade”

25 Novembro, 2016

Na sequência do dossier de baterias publicado na edição de novembro da Revista PÓS-VENDA (leia a edição neste link), publicamos as respostas de todas as empresas. Para ler todas as respostas clique neste link.

Pela Sofrapa as respostas são de Raúl Martins, responsável de marketing da empresa.

 

– Que análise faz do atual estado do mercado das baterias em Portugal?
Este é um mercado verdadeiramente “eletrizante”, onde a concorrência tem aumentado exponencialmente nestes últimos anos, não só pelo “boom” de marcas e distribuidores que surgiram no mercado, mas também pela guerra de preços a que assistimos como consequência desta realidade.

– Qual o peso que as baterias para veículos com start&stop já tem no nosso mercado e na vossa empresa?
Sabemos que tem vindo a ganhar peso e importância nas nossas vendas, e certamente irá manter-se numa tendência de crescimento, pois iremos ter cada vez mais veículos equipados com este sistema no parque automóvel em circulação.

– Quais os desafios hoje para uma bateria devido à maior exigência de energia dos automóveis?
Se olharmos para o mercado das baterias, verificamos que muitas das marcas existentes se tentam posicionar pelo preço, deixando a qualidade em segundo plano. Isto muitas vezes leva a que o consumidor tenha de trocar a bateria muito mais cedo do que aquilo que antecipava, factor que pode levá-lo a perder a “fidelidade” a essa mesma marca. Tudo isto, aliado ao facto dos automóveis de hoje terem necessidades de energia cada vez mais exigentes, é fácil de antever que marcas com este tipo de posicionamento, que falhem ao cumprir as expectativas dos consumidores, dificilmente continuarão a ter espaço no mercado.

– As baterias para carros híbridos e elétricos vão trazer novidades importantes? Quais as diferenças nessas baterias? Que novidades vamos ver nas baterias nos próximos anos?
São tecnologias distintas e ainda recentes, como tal, estão em constante desenvolvimento e acredito que são de esperar algumas novidades nos próximos anos. No caso dos elétricos uma das questões mais prementes é a durabilidade das baterias, que ainda não é muita extensa, o que leva a que a sua autonomia seja muito inferior comparativamente aos automóveis de combustão tradicional. Para os carros híbridos, a principal mudança que antevejo está relacionada com o facto de as baterias não serem reutilizáveis, causando assim um grande impacto ambiental no momento da troca, devendo ser essa uma das principais melhorias em que as marcas irão apostar.

– Quais os desafios e problemas que o inverno traz para as baterias?
As baterias são dos componentes que mais sofrem com a chegada do frio e que, normalmente, vêem a sua capacidade diminuir à medida que a temperatura vai descendo. Durante o inverno, a bateria tem de dar resposta a uma maior necessidade de energia por parte do automóvel (iluminação, aquecimento, etc), provocando assim um maior desgaste da bateria, e na prática, esta acaba por ser a altura do ano em que é mais frequente a bateria “morrer”.

– Quais os principais erros cometidos pelas oficinas no que diz respeito às baterias e como poderiam ter mais rentabilidade com elas?
A compra de uma bateria é muitas vezes uma compra de “urgência”, que ocorre quando a bateria “morre”, e em que o cliente tem a necessidade de adquirir rapidamente uma nova bateria para não ficar com o carro imobilizado muito tempo. Nesse sentido, as oficinas que apostem em ter stocks de baterias, para poder servir o cliente no imediato, certamente estarão mais bem preparadas para aumentar a sua rentabilidade com este tipo de serviço.

 

– Quais as marcas de baterias que a vossa empresa comercializa?
Varta, Deta, e Energy (marca própria da Sofrapa) são as marcas de baterias baterias que fazem parte do nosso portfólio de vendas e que qualquer cliente poderá encontrar nas nossas lojas.

 

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Mais informações em www.sofrapa.pt

 

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