- Eficiência operacional (menos tempo para resolver uma avaria);
- Precisão no diagnóstico (evita substituições desnecessárias);
- Postura profissional no atendimento, especialmente nas formações que cruzam competências técnicas com soft skills.
Além disso, notamos que a formação tem impacto direto na autoestima e motivação dos técnicos, o que se reflete na qualidade do serviço ao cliente.
Que indicadores, exemplos ou testemunhos podem mostrar o impacto positivo da formação na rentabilidade das oficinas?
Nos projetos de formação que desenvolvemos, é comum vermos:
- Aumento da taxa de reparações à primeira;
- Redução no tempo de diagnóstico em casos complexos;
- Melhor aproveitamento da mão-de-obra técnica (ocupação mais eficiente dos técnicos).
Por exemplo, num dos programas que implementámos com oficinas multimarcas, os gestores relataram que após os módulos de gestão oficinal e técnicas de diagnóstico, houve um aumento de cerca de 20% na produtividade por baía em 3 meses.
Que competências técnicas e comportamentais resultantes da formação consideramos mais importantes para o futuro das oficinas?
Tanto na vertente técnica como comportamental, destacamos:
- Diagnóstico avançado com ferramentas como osciloscópio e CAN Tools;
- Intervenção segura em viaturas híbridas e elétricas (nível 3 e 4);
- Gestão da relação com o cliente e resolução de conflitos;
- Capacidade de trabalho em equipa, comunicação e atitude colaborativa;
- Adaptação a tecnologias emergentes, como ADAS e software de gestão remota.
É por isso que as nossas formações cruzam conhecimento técnico com competências humanas — a técnica sem comunicação eficaz perde valor, e vice-versa.
Como se pode combater a escassez de técnicos qualificados nas oficinas?
Na T.ACADEMY defendemos uma abordagem integrada:
- Atrair jovens para o setor, com formações dinâmicas e ligadas à realidade;
- Requalificação de profissionais de outras áreas técnicas;
- Parcerias com escolas e centros de formação profissional, criando uma ponte direta com o mercado;
- Promoção de planos de carreira dentro da oficina, onde a formação é parte do crescimento profissional.
Também temos vindo a trabalhar com oficinas e redes que apostam em programas internos de tutoria, o que acelera a integração de novos técnicos.
A formação pode ser uma ferramenta importante na retenção de talento dentro das oficinas?
Sem dúvida. A valorização do técnico através da formação é uma das formas mais eficazes de o reter. Quando um técnico sente que está a evoluir, que é reconhecido pelas suas competências, e que há espaço para crescer, a probabilidade de se manter motivado e fiel à oficina é muito maior.
Por isso mesmo, muitos dos nossos clientes usam os programas da T.ACADEMY como parte do plano de valorização interna, e até como critério em avaliações de desempenho.
Qual a formação que tem mais procura atualmente, técnica e não técnica?
Atualmente, as áreas com maior procura são:
- Técnicas: diagnósticos eletrónicos, veículos elétricos e híbridos, reparação de baterias de alta tensão, uso de osciloscópio e protocolos de comunicação digital (CAN, LIN, FlexRay, etc.);
- Não técnicas: gestão oficinal, atendimento ao cliente, gestão de tempo, liderança e motivação de equipas.
Também temos visto um aumento significativo na procura por formações híbridas (online + presenciais) e por ações gamificadas e de curta duração, especialmente para redes e grupos de oficinas com objetivos de performance.









