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ANCAV inaugura primeiros Centros Peça Verde em Portugal

A ANCAV, Associação Nacional dos Centros de Abate de Veículos apresentou hoje os primeiros Centros Autorizados Peça Verde, iniciativa que assinala o início da reutilização certificada de peças automóveis.

O lançamento contou com a presença da APA, Agência Portuguesa do Ambiente e a assinatura de protocolos de cooperação com entidades como a ANECRA, a Valorcar, o ACP, a B-PARTS e a ATENASOFT, reforçando a ligação entre sustentabilidade, economia e segurança.

O Projeto Peça Verde, marca registada da ANCAV, cria um selo nacional de certificação que garante que cada peça reutilizada é totalmente rastreável, testada e certificada quanto à sua origem e fiabilidade. Este modelo permite poupanças de até 50% face ao preço de peças novas, sem comprometer a qualidade ou a segurança. Para consumidores e oficinas representa uma alternativa económica e ecológica, com total transparência no processo, já que cada peça é identificada pelo número VIN do veículo de origem e disponibilizada numa plataforma digital onde é possível consultar fotografia, estado e preço.

Vítor Pereira, Presidente da ANCAV, sublinha que o Peça Verde garante confiança, qualidade e transparência e demonstra que a sustentabilidade automóvel se traduz em poupança real para o consumidor e em novas oportunidades de negócio para as oficinas. O projeto oferece ainda benefícios económicos relevantes para todo o setor da reparação automóvel, permitindo aos consumidores reduzir custos de reparação até 50% e às oficinas ampliar a sua oferta de serviços e responder à crescente procura por soluções sustentáveis. Seguradoras e empresas de gestão de frotas também encontram alternativas fiáveis, transparentes e economicamente vantajosas para as suas operações de reparação.

Os Centros Autorizados Peça Verde cumprem critérios rigorosos de qualidade e rastreabilidade, incluindo testagem e classificação normalizada das peças, rastreabilidade total desde o veículo de origem, formação técnica certificada para profissionais de desmantelamento e cumprimento de metas ambientais anuais monitorizadas. O projeto contribui ainda para a redução anual entre 140 e 200 toneladas de emissões de CO₂, combinando poupança económica com ganhos ambientais concretos e promovendo um mercado mais transparente e seguro.

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