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“As devoluções continuam a ser um verdadeiro flagelo logístico”, Fátima Barbosa, Turbopeças

7 Setembro, 2022

Gerir o enorme volume de devoluções de peças que existe no negócio pós-venda é um problema grave para este setor. Para Fátima Barbosa, da Turbopeças, diz mesmo que este é um flagelo logístico e económico para o sector.

Qual a dimensão do problema da devolução de peças no aftermarket para a vossa organização?
A evolução das plataformas dos fornecedores, permite-nos uma maior segurança e confiança na correta identificação dos componentes, no entanto, as devoluções continuam a ser um verdadeiro flagelo logístico e econômico no nosso sector, visto que o número de devoluções não diminuiu tanto como seria desejado.

Desde que se constata a necessidade de uma devolução no nosso cliente até à finalização do processo no nosso fornecedor, verifica-se um grande espaço temporal, ocasionando graves problemas ao nível de stock, já para não falar no incremento de custos na operação.

Quais as razões que levam a que as devoluções de peças seja um problema para as empresas de peças?
Com a escassez de peças no mercado, torna-se vital a disponibilidade de stock. Uma peça “retida” em prol de uma devolução, só acarreta prejuízos, porque não a vendemos ao primeiro comprador por não satisfazer a sua necessidade nem a podemos vender ao segundo comprador por não possuirmos a mesma.

Que medidas têm tomado na vossa organização para reduzir ou eliminar este problema da devolução de peças?
Temos sido mais exigentes com o prazo de entrega das devoluções, de forma a não tornar um processo extremamente moroso.

Possui a vossa empresa alguma plataforma digital (ou não) para gerir as devoluções?
As nossas devoluções de clientes e a fornecedores são controladas internamente através do nosso software de gestão/faturação – PHC

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