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“As devoluções de peças provocam elevados custos”, Flávio Menino, Autozitânia

28 Setembro, 2022

Revelando que a Autozitânia tem equipas com várias pessoas exclusivamente dedicadas aos processos de devoluções, Flávio Menino, refere que este problema tem uma elevada dimensão.

Qual a dimensão do problema da devolução de peças no aftermarket para a vossa organização? Pode quantificar a dimensão desse problema?
O problema da devolução de peças no aftermarket tem uma elevada dimensão, não apenas para a nossa organização, como também para todo o nosso setor em geral. É um tema muito importante e em que temos especial atenção, pois interfere de forma muito significativa com a nossa atividade logística e provoca custos muito elevados, sendo que neste momento representa cerca de 5% do valor das nossas vendas. Este valor que em termos relativos pode não dar a ideia de ser muito significativo, representa em termos absolutos custos muito elevados.

Quais as razões que levam a que as devoluções de peças seja um problema para as empresas de peças?
As devoluções de peças são um problema para as empresas de peças, pois provocam elevados custos, como referido anteriormente, e exigem maior investimento no processo de Logística Inversa. Neste momento, com o volume de devoluções que contamos, temos equipas com várias pessoas exclusivamente dedicadas aos processos de devoluções, o que implica também investimento em recursos humanos. A elevada devolução de peças coloca também problemas ao nível da gestão dos stocks, principalmente em peças de baixa rotação, e as condições em que as peças são devolvidas são também muitas vezes mais um agravante, por exemplo peças devolvidas com caixas danificadas.

Que medidas têm tomado na vossa organização para reduzir ou eliminar este problema da devolução de peças?
Para reduzir este problema da devolução de peças, o Grupo Autozitânia tem criado processos de devolução mais eficientes, de forma a reduzir os custos e a demora para todos os envolvidos. Esta procura de otimização deste processo de devoluções, foi alcançada através de um elevado investimento, em conjunto com o fornecimento de ferramentas para uma melhor identificação da peça indicada para cada veículo, e um esforço de consciencialização para este problema, que é geral e afeta os diferentes intervenientes e cadeias do mercado aftermarket.

Possui a vossa empresa alguma plataforma digital (ou não) para gerir as devoluções? Se sim, em traços gerais como funciona essa plataforma?
Sim, o Grupo Autozitânia possuiu uma plataforma digital especificamente criada e desenvolvida para gerir o processo de devolução das peças. Está integrada no nosso catálogo online de identificação e encomenda de peças, e nesta área de devoluções o próprio cliente pode efetuar o pré-registo de devolução, agilizando o processo, e acompanhar todo o desenvolvimento e o estado do processo, a cada momento.

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