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“As marcas terão de ser capazes de acompanhar a evolução”, João Eusébio, bp

19 Maio, 2021

A Castrol é uma das mais conceituadas e reconhecidas marcas de lubrificantes dentro do setor oficinal. João Eusébio, Country Sales & Marketing Manager da bp, aborda o negócio dos lubrificantes em portugal, decorrente da crise pandémica.

Qual o impacto que esta crise pandémica teve no setor dos lubrificantes auto em Portugal (ao nível do aftermarket)?
Assistimos a um impacto importante em todas as áreas, quer em Auto ou na Indústria. No pico de março de 2020, cerca de 40% das oficinas fecharam, mas no mês de maio mais de 80% abriu novamente as portas. No entanto, o nível de serviços decresceu drasticamente para menos de metade, uma vez que os clientes optaram por adiar a manutenção das suas viaturas. Na Indústria, assistimos igualmente a um abrandamento. Estimamos que, em 2020, os volumes do mercado total tenham caído perto de 12%.

Que medidas foram e estão a ser tomadas para se potenciarem as vendas neste momento junto das oficinas? O que mais potenciou as vendas neste momento (o digital, as promoções, as campanhas, etc)?
Na primeira fase da pandemia tivemos como principal objetivo apoiar os nossos clientes e as equipas de resposta na linha da frente. A bp e os Postos de Abastecimento mobilizaram-se, ao longo de 2020, para a doação de diversos produtos – como produtos de higiene pessoal; alimentares, incluindo 1.250 cestas de frutas e de vegetais; equipamento de proteção individual. Desde a oferta de material de ponto-de-venda informativo e dos kits de higienização (incluindo máquinas de ozono) para as oficinas, até à entrega de produtos frescos a profissionais de saúde, fizemos o possível para ajudar, dentro das nossas capacidades.

A bp doou ainda 140.000 euros à rede nacional de apoio alimentar da Cruz Vermelha Portuguesa para apoio a famílias carenciadas, através da venda de máscaras de proteção individual nos postos de abastecimento. Em junho de 2020, a bp doou também 18.000€ em combustível à instituição humanitária para apoio às ambulâncias.

Mais tarde, após o período de abertura, no verão, promovemos a entrega de vales de combustível para apoiar os nossos clientes a regressarem em força ao mercado.

O que o futuro poderá reservar para o negócio de lubrificantes em Portugal, tendo em conta (ou não) os efeitos da pandemia?
A transição energética, a eletrificação na mobilidade e a evolução tecnológica dos motores irão impactar fortemente no desenvolvimento do negócio. As marcas terão de ser capazes de acompanhar a evolução, liderando a inovação na área da mobilidade elétrica e diversificando a sua oferta por forma a manter a sua sustentabilidade.

Em que ano o negócio dos lubrificantes poderá atingir, por exemplo, o desempenho que demonstrou em 2019?
Imagino que todos gostaríamos de poder responder a essa pergunta, contudo ninguém pode ter a certeza.

 

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