O ano de 2022 foi o melhor ano de sempre para o Grupo Autozitânia, com uma faturação recorde. Segundo Flávio Menino, responsável de marketing da Autozitânia, em 2023 a expetativa e a ambição é de prosseguir com a dinâmica de 2022.
Que ensinamentos se podem tirar de 2022, ao nível do Pós-venda em geral, para os próximos anos?
O ano de 2022 fica marcado por uma série de acontecimentos que condicionaram a atividade das empresas em geral, como a alta inflação e as interrupções da cadeia de distribuição, que pressionaram de forma muito acentuada os preços das matérias-primas e dos produtos finais. No nosso setor pós-venda, as empresas com mais anos de mercado já passaram por fases semelhantes, nomeadamente nos anos 80/90, pelo que já detinham experiência neste tipo de condicionantes. Assim, no Grupo Autozitânia estas condicionantes foram combatidas através de alguns dos nossos pontos fortes, que nos permitiram enfrentar estes desafios com solidez. Os pontos fortes que nos referimos são os mais de 30 anos de experiência no mercado, a elevada diversidade da nossa oferta e elevada disponibilidade de stock, que foram fundamentais para enfrentarmos os desafios do ano de 2022.
Mesmo com a inflação e com as dificuldades no abastecimento de peças, qual o balanço que fazem da vossa atividade em 2022?
O ano de 2022 foi extremamente desafiante, pelas condicionantes globais que todos enfrentámos, mas também pelos ambiciosos objetivos a que nos propusemos. Consideramos que foi um ano excelente, por tudo o que conseguimos realizar e alcançar, com o cumprimento dos objetivos que tínhamos definido. Podemos referir que foi um ótimo ano, não apenas porque alcançámos o nosso maior volume de negócios de sempre, mas também por toda a dinâmica que imprimimos durante todo o ano, através da realização de eventos próprios, feiras, ações comerciais, ações relacionais e outras ações que realizámos junto dos nossos stakeholders.
Qual foi o facto mais marcante da vossa empresa em 2022? Que reflexos esse fato terá na vossa atividade?
Durante o ano tivemos vários momentos e ações marcantes, que podíamos referir. Contudo, selecionando apenas o facto mais marcante de 2022, consideramos que foi a realização do 1º Encontro Nacional de Oficinas AD. Este evento decorreu em junho no nosso mais recente centro logístico, localizado em Leiria. Foi muito relevante para nós, porque conseguimos reunir na nossa casa mais de 600 participantes, sendo que foi um evento totalmente realizado por pessoas da Autozitânia & Bragalis, que combinou colaboradores das mais diversas áreas e funções do Grupo, e que através de um fantástico trabalho conseguiram organizar e realizar uma ação extremamente ambiciosa que desde o início foi um desafio enorme. Foi um ótimo evento para todos os seus participantes, colaboradores do Grupo Autozitânia, Parceiros AD, Oficinas AD e também os nossos fornecedores, pelo que podemos considerar o facto mais marcante de 2022.
Quais são os cenários mais prováveis para 2023, que possam condicionar (positiva ou negativamente) a atividade pós-venda em Portugal?
Consideramos que os cenários mais prováveis para 2023, que possam condicionar a atividade pós-venda em Portugal são a continuação da alta inflação e a consequente perda de poder de compra dos consumidores, que poderá ter influência nas suas prioridades relativamente ao veículo. Outro dos cenários que poderá condicionar ainda mais a atividade é a continuação ou até o escalar do conflito na Ucrânia, com consequências nas matérias-primas e na cadeia de distribuição.
Quais são as perspetivas da vossa empresa para 2023? Vai haver novos investimentos?
As perspetivas do Grupo Autozitânia para 2023 são muito positivas, será um ano em que pretendemos continuar a desenvolver o nosso negócio de forma sustentada, à semelhança do crescimento dos anos anteriores, com a expetativa e ambição de prosseguir com a dinâmica de 2022, que foi muito elevada.