Ver todas

Back

“É necessário ter bom produto, eficaz e capaz de corresponder à expectativa do cliente”, António Gonçalves, Gonçalteam

25 Novembro, 2025

As plataformas da Pós-Venda celebram uma década de atividade. Para assinalar este marco no setor, reunimos testemunhos de vários profissionais do aftermarket, entre eles  António Gonçalves, da Gonçalteam, que partilha a sua perspetiva sobre a evolução do mercado e os principais desafios do pós-venda automóvel.

O que está a suceder no negócio dos equipamentos, era o que previa há 10 anos?
Sim, penso que o previa é o que está a acontecer; a diferença é somente a velocidade com que as mudanças ocorrem e as exigências técnicas dos operacionais, que são muito mais intensas e desgastantes. A rapidez das alterações obriga a estar hiper atento e apto.

O que mudou no negócio dos equipamentos oficinais nestes últimos 10 anos?
Nos equipamentos, a grande evolução foi nos de diagnóstico, tanto ao nível do desenvolvimento tecnológico como na capacidade de acompanhar as elevadas exigências de segurança ativa e passiva das viaturas. Já os equipamentos mais “tradicionais” pouco evoluíram na sua forma ou conteúdo, sendo agora apenas capazes de apresentar alguma melhoria na “imagem” ou adaptação às viaturas elétricas.

Como se pode ser competitivo no setor dos equipamentos oficinais atualmente?
Nesse capítulo, penso que nada mudou. Ou seja, é necessário ter bom produto, eficaz e capaz de corresponder à expectativa do cliente, e garantir um apoio de pós-venda equiparável às necessidades do cliente.

O que, no seu entender, poderá ter mais impacto no setor dos equipamentos oficinais durante os próximos 10 anos?
Penso que será o diagnóstico auto e as diferentes abordagens à segurança das viaturas. Os equipamentos terão de controlar, sem intervenção humana, alguns fatores que impeçam as viaturas de apresentar inobservâncias de segurança e falhas na comunicação entre elas. Os primeiros passos já foram dados há muito, e hoje qualquer viatura tem características que lhe permitem “sentir” e “ver” o que a rodeia para evitar acidentes, entre outros aspetos. Penso que o caminho é esse e, a partir daí, os diferentes tipos de equipamentos acompanharão essa evolução.

Como perspetiva que será o negócio dos equipamentos daqui a 10 anos? Que equipamentos mais serão comercializados para as oficinas?
Penso que será o diagnóstico e a inteligência artificial a apoiar o profissional. As viaturas deslocar-se-ão às oficinas por “vontade própria”, para realizar o serviço de forma exata ao que é necessário para manter a segurança em primeiro lugar e a fiabilidade das mesmas.

PALAVRAS-CHAVE