Provavelmente muitas oficinas de automóveis já conhecem a Ecodepur, como também sabem que esta empresa tem como uma das suas finalidades melhorar as regras ambientais nas oficinas.

Falar da Ecodepur, que pertence ao Grupo Henriques & Henriques SPGS (historicamente associado ao setor petrolífero), é falar de uma empresa que nasceu da necessidade de dar suporte aos clientes do grupo no domínio do ambiente, decorria o ano 2002, um assunto emergente nessa época.

A obrigatoriedade legal de aplicação de separadores de hidrocarbonetos, nos mais diversos setores de atividade e nas oficinas em particular, percorreu toda a história da empresa, que foi evoluindo as suas diversas soluções ambientais. “O facto de historicamente trabalharmos com o setor petrolífero, que são clientes de alto nível de exigência, obrigou-nos a estar sempre a trabalhar numa fasquia muita alta. Isso foi fundamental para rapidamente estendermos a nossa atividade a muitos outros setores, menos exigentes mas muito desafiantes, pois têm as suas especificidades, sendo um deles o das oficinas”, começa por referir Bernardo Taneco, diretor geral da Ecodepur.

Num setor onde existem diferentes tipologias de oficinas, diz o responsável da Ecodepur que têm havido uma evolução muito positiva do ponto de vista ambiental neste setor, mas também em termos de mentalidade dos empresários, um pouco empurrados pela evolução constante que têm havido ao nível da legislação ambiental e da própria tecnologia.

Com uma equipa constituída, desde sempre, por engenheiros do ambiente (técnico-comerciais), a Ecodepur sabe que o setor das oficinas é onde tem havido maior incidência das entidades fiscalizadoras (ao nível das questões ambientais) e, como tal, propõe ao mercado um conjunto de soluções e equipamentos, tendo em vista que as oficinas possam cumprir ambientalmente.

A primeira abordagem da Ecodepur às oficinas passa pela definição do problema, isto é, o que falta a uma oficina para que ela possa trabalhar de uma forma ambiental e legalmente segura. “O primeiro cuidado a ter é com as águas oleosas, que são altamente perigosas, normalmente geradas na lavagem de peças, viaturas, do piso da oficina, etc. Este aspeto é muito importante pois temos que dimensionar os sistemas para que estas águas possam ser todas recolhidas, tratadas e rejeitadas em segurança. Isso obriga a uma análise técnico económica e ao dimensionamento para que o equipamento que seja instalado esteja de acordo com as necessidades da oficina”, explica Bernardo Taneco.

Nesta equação a Ecodepur pode fornecer bacias de retenção e outros equipamentos que permitam reter, armazenar e deter os resíduos gerados nas oficinas (normalmente óleos, filtros e baterias usadas), mas também equipamentos de outra dimensão, como separadores de hidrocarbonetos, para tratar as águas residuais. Como empresa de engenharia do ambiente, a Ecodepur fornece o estudo, a solução e os equipamentos (produzidos por si) que “são pensados e desenvolvidos para serem de fácil instalação. Não realizamos a obra de construção civil, mas damos todo o acompanhamento na instalação”, refere o diretor geral da empresa de Ourém.

SERVIÇOS
Nos últimos quatro anos a Ecodepur tem dado especial relevo aos serviços (através da Ecodepur Serviços), que para além dos serviços que presta no domínio das águas residuais, opera também na limpeza e assistência técnica aos equipamentos (separadores de hidrocarbonetos) já em funcionamento, instalando peças e componentes da marca Ecodepur. “Não se trata apenas da limpeza e encaminhamento dos resíduos, mas sim de um diagnóstico aos equipamentos, o que permite que os mesmos possam estar em funcionamento durante muitos anos sem qualquer problema”, explica Bernardo Taneco.

Cabe aos parceiros da Ecodepur fazer a recolha dos resíduos, mas como a tecnologia dos separadores é da empresa de Ourém, todo o suporte técnico é dado sempre pela própria Ecodepur. Considerando que neste momento não existe nenhuma nova oficina que não consiga ser legalizada sem, por exemplo, um separador de hidrocarbonetos, Bernardo Taneco, diz que o grande problema se encontra nas oficinas mais antigas e já estabelecidas há muitos anos, pois “existem oficinas onde é muito difícil instalar o separador. Tentamos sempre dar a melhor solução técnica possível, mas ainda existem casos que são mesmo muitos complicados”. Operando a Ecodepur em muitíssimos setores de atividade, o responsável a empresa diz que “o que está muito bem parametrizado é a gestão de resíduos nas oficinas, o que permitiu reduzir substancialmente a enorme catástrofe ambiental que existia neste setor”.

Aliás, a noção de economia circular é muito importante para este setor, sendo já uma realidade o aproveitamento das águas residuais na atividade da Ecodepur. Sendo uma solução dispendiosa, Bernardo Taneco, diz que a mais recente legislação evolui nesse sentido, até porque “a falta de água será um problema grave para os países que estão no sul da Europa”.

ATENÇÃO ÀS MICRO-CONSULTORIAS
Para além do trabalho das associações setoriais que prestam assessoria ambiental às oficinas, Bernardo Taneco chama a atenção para muitas organizações que apareceram neste setor para as quais as oficinas devem ter algum cuidado. “A responsabilidade ambiental das oficinas é enorme e as exigências legais são enormes. Normalmente um mecânico quer reparar carros e não tem tempo nem capacidade para preencher mapas de resíduos e para estar a par da legislação. Por isso precisa de entidades responsáveis e credíveis para trabalhar a área ambiental. É preciso ter muito cuidado com esta área e com as designadas micro-consultorias, pois podem não corresponder às necessidades de uma oficina” alerta Bernardo Taneco.

ECODEPUR
Bernardo Taneco
249 571 500
geral@ecodepur.pt
www.ecodepur.pt

Artigo publicado na REVISTA PÓS-VENDA 89, de fevereiro de 2023. Consulte aqui a edição.