Empresa com história no setor do aftermarket em Portugal, a AD Portugal faz o balanço do ano e antevê o que será este ano de 2017, pelas palavras de Filipe Ferreira, CEO da empresa.
Qual o balanço que faz da actividade da sua empresa em 2016 e quais foram os factos mais marcantes?
2016 foi um ano muito positivo para a AD Portugal. A implementação da estratégia ao nível da clarificação e atuação junto dos diversos canais do negócio teve um impacto positivo em termos de crescimento. Conseguimos melhorar a disponibilidade de stock, continuamos a apostar fortemente em serviços de logística, distribuição e formação técnica e destacamos ainda o acréscimo de talentos na nossa equipa.
Que análise faz do mercado de peças?
Na Distribuição de Peças no mercado português observam-se uma tendências na exigência do serviço logístico, disponibilidade dos produtos, incremento das plataformas B2B e um claro crescimento na procura de produtos ao nível de Kits de peças. Para que o mercado se mantenha equilibrado e rentável pensamos que o mercado deverá absorver a ideia e a prática de que nem tudo se baseia em preço e dar valor ao serviço associado às peças.
Quais as perspectivas para 2017 e futuro, e que factos poderão vir a marcar o setor das peças?
Para 2017, perspetivamos um contínuo crescimento sustentado e consubstanciado no aumento de pontos de venda onde destacamos a abertura das novas instalações no Porto e em Portimão cujas inaugurações estão previstas durante o primeiro trimestre. Deste modo conseguimos melhor cobertura nacional do ponto de vista logístico e resposta às necessidades dos nossos clientes. O setor das peças terá o grande desafio de combater a forte emergência de negócios de peças direcionadas diretamente para o consumidor final, nomeadamente os negócios que se estabelecem com uma forte presença na vertente online bem como o negócio de peças de qualidade inferior onde a aposta cada vez mais agressiva de todos os players no mercado digital, pode levar a algumas alterações no que toca à distribuição.