Pela dimensão que têm e pelo que representa para o mercado, sobretudo na área dos lubrificantes, a Norbat tem uma presença constante junto do cliente oficinal. Mafalda Trigo, gerente da Norbat, aborda o desenvolvimento do negócio dos lubrificantes.
Qual o impacto que esta crise pandémica teve no setor dos lubrificantes auto em Portugal (ao nível do aftermarket)?
O impacto no sector dos lubrificantes e no dos derivados de petróleo em geral, foi muito grande. Se os veículos não circulam, ou o fazem muito menos, também não consomem. Basta pensarmos nos inúmeros veículos estacionados às portas das casas e das empresas que pararam os seus serviços. Naturalmente que as oficinas também têm menos serviço, fazem menos stocks e apenas compram o estritamente necessário.
Que medidas foram e estão a ser tomadas para se potenciarem as vendas neste momento junto das oficinas?
A Norbat optou por criar mais campanhas sectoriais e fez um acompanhamento mais exaustivo junto do cliente, de modo a acompanhar as suas reais necessidades. A confiança na nossa organização e nos nossos produtos, potenciam sempre as nossas vendas.
O que o futuro poderá reservar para o negócio de lubrificantes em Portugal, tendo em conta (ou não) os efeitos da pandemia?
Neste ano de 2021, as preços das bases de lubrificantes estão com um grande aumento, o que está em contraciclo com o consumo, visto que se prevê que continue a baixar. Existem bastantes oficinas (e outros negócios) em franca dificuldade. De qualquer modo o voto é de esperança e esperamos que num futuro breve, o sector evolua positivamente.
Em que ano o negócio dos lubrificantes poderá atingir, por exemplo, o desempenho que demonstrou em 2019?
Estamos em crer que só um ano e meio a dois anos após o término da pandemia possamos voltar ao desempenho de 2019.
Artigo publicado no Especial Lubrificantes da revista PÓS-VENDA 66