No âmbito do desenvolvimento das suas competências, o GTAVA – Gabinete Técnico Após Venda Automóvel, passou a disponibilizar ao mercado uma ferramenta informática dirigida às oficinas através do seu novo portal myGTAVA.
TEXTO PAULO HOMEM
O GTAVA – Gabinete Técnico Após Venda Automóvel é uma empresa que desenvolve a sua atividade na área das peritagens técnicas de veículos automóveis, tendo também uma componente de consultoria e gestão de após-venda, bem como de gestão das relações com clientes.
Devido à experiência de Paulo Quaresma e no desenvolvimento da sua atividade com o GTAVA, a empresa tem vindo a adaptar-se às solicitações de mercado, dinamizando os seus serviços de acordo com as necessidades dos clientes. “Temos apostado muito na consultoria após-venda, nomeadamente na área da gestão oficinal, rentabilidade de oficina e implementação de standard das marcas, junto de alguns clientes”, refere Paulo Quaresma, explicando que “esta situação levou-nos a desenvolver uma parceria com uma empresa de software, que já tinha um DMS muito simples para oficinas, que aproveitamos para adaptar aquilo que os nossos clientes procuravam”.
Este DMS já se encontra em funcionamento numa oficina cliente do GTAVA, tendo o desenvolvimento sido feito a pensar na adaptabilidade que o mesmo pode ter, sobretudo, para pequenas e médias oficinas, que representam mais de 90% do mercado oficinal que existe no nosso país.
O objetivo do GTAVA foi desenvolver um DMS (software de gestão oficinal) muito eficaz, que funciona de uma forma muito simples e que “seja sobretudo adaptável a qualquer oficina e às necessidades que essas oficinas têm”, afirma o responsável do GTAVA, que reconhece que muitas vezes a dificuldade pode estar do lado das oficinas em identificarem as suas necessidades de gestão, área onde a própria empresa de Mafra também pode apoiar.
Não menos importante, na perspetiva da Paulo Quaresma, é o custo da solução que propõe para os clientes, que é muito baixo em relação a outras soluções muito mais complexas que existem no mercado, pois não tem licenças nem custos de instalação.
O gDMS, nome da solução proposta pelo GTAVA, é acessível através da internet (não precisa de qualquer instalação no computador ou no tablet), permitindo que o dono da oficina faça uma gestão operacional do seu negócio, controlando os tempos de serviço, rentabilidade da operação, análise de produtividade, controlar as tarefas por serviço e por colaborador, incluir outros documentos em cada folha de obra (fotografias, por exemplo) e, dessa forma, ter um histórico de intervenções.
Para além do DMS em si, o GTAVA tem vindo a desenvolver uma série de módulos que permitem às oficinas organizar o seu trabalho de uma forma mais estruturada.
Um desses módulos é o gDOC, que mais não é do que uma aplicação para a gestão documental, que permite arquivar todos os documentos que concorram para uma reparação, nos mais variados formatos (PDF, JPG, Excel, word, etc), tendo-os sempre disponíveis ao alcance de um click. “Muitas vezes temos que recorrer a documentos sobre uma reparação, perdendo-se muito tempo a encontrar todos os papeis. Com este módulo simplificamos muito a pesquisa de qualquer documento afeto a qualquer reparação”, explica Paulo Quaresma.
No portal do GTAVA, está ainda disponível o gEMS, um módulo para a gestão de peritagens técnicas que liga a oficina, o perito e o GTAVA, que permite a todos os envolvidos saber todos os passos do processo de peritagens e o seu estado.
Por sua vez o módulo gCAL permite a realização de inquéritos de qualidade, sendo possível ser utilizado para a realização de chamadas pelo reparador ou pelo GTAVA sendo a consulta das estatísticas em tempo real. O gSYM faz a gestão de mensagens e de campanhas, permitindo neste caso às oficinas potenciar a relação com os seus clientes, podendo a gestão das mesmas ser feito pelo GTAVA ou pelo próprio cliente. “São ferramentas que permitem, por exemplo, o contacto com o cliente de modo a avaliar o seu grau de satisfação face a uma reparação”, explica o responsável do GTAVA.
Para terminar, Paulo Quaresma assume que as oficinais independentes devem cada vez mais ter regras que lhes permitam fazer o controlo da sua atividade. “O nível de responsabilidade numa oficina independente é tão grande como numa oficina de marca quando falamos em reparação e, por isso, qualquer oficina independente deve-se preocupar cada vez mais com a qualidade da reparação como com a satisfação do cliente, a exemplo do que fazem as marcas e as principais redes de oficinas. Por isso, estas ferramentas que propomos às oficinas independentes vão nesse sentido, “conclui.
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