Realizou-se hoje, em Ávila, a terceira edição do Ibis Iberia, um evento destinado a todos os fornecedores do setor da colisão, onde foi debatido o impacto do pós-venda nesta área de negócio. As principais tendências do setor foram aqui abordadas.
Mesmo tendo sido assumido que nos próximos anos não faltará serviço às oficinas de colisão, no IBIS Iberia 2025 ficou bem patente que o setor do pós-venda na área da colisão enfrenta cada vez mais importantes desafios, atendendo às características do parque circulante e do seu envelhecimento, que irão ter um enorme impacto na atividade, mas também a fatores como a falta de mão-de-obra, à reduzida após na qualificação técnica (falta de formação), à insuficiente qualidade na gestão oficinal e na falta de processos tendentes a uma maior rentabilização dos produtos e da mão-de-obra.
O tema da sustentabilidade também ficou evidente que essa não é uma preocupação das oficinas neste momento. Não só porque as oficinas não a valorizam, mas também porque todos os fornecedores oficinais (em geral) não estão a cumprir com o seu papel que passa por incentivar e valorizar nas oficinas essa questão da sustentabilidade. Porém, é certo que outra tipologia de clientes, como as frotas, foca-se cada vez mais nesses aspetos, tendo sido dito nesta conferência que a sustentabilidade para as oficinas já nem é uma obrigação pois é o seu futuro que está em causa.
Foi também muito falado o tema da peça usada e da sua importância na reparação. Já percebemos que um parque envelhecido tem maior propensão para as peças usadas (o que neste momento sucede em Portugal e Espanha), mas foi dito que as peças usadas podem ser um catalisador de vendas de todo o tipo de peças novas e que ambos os negócios podem potenciar-se um ao outro.
Muitos e variados foram os assuntos nesta edição do Ibis Iberia que lhe traremos na próxima revista PÓS-VENDA (edição de outubro).




































