A estratégia de veículos pesados a GNL da IVECO é apoiada pela proposta da Comissão Europeia para com a redução das emissões de CO2 para veículos pesados de transporte, promovendo o recurso ao GNL como alternativa ao Diesel.
Apresentada no passado dia 17 de Maio pela Comissão Europeia, a “Proposta de Regulamentação do Parlamento e do Concelho Europeu de definição da performance de emissões de CO2 para os mais recentes veículos pesados” e, entretanto, submetida ao Parlamento e do Concelho Europeu, aborda a contribuição do sector do transporte rodoviário para com os objectivos de redução dos gases de efeito de estufa entretanto definidos.
A proposta da Comissão contém objectivos ambiciosos, com reduções ao dobro da velocidade das que foram notavelmente alcançadas em anos anteriores. Para a sua obtenção, se se confirmarem esses limites, um importante contributo pode ser dado atravé de algumas inovações já hoje disponíveis. Uma delas é a utilização de Gás Natural Liquefeito (GNL), domínio em que Iveco tem sido pioneira nos últimos anos.
De facto, a proposta identifica o GNL como “um combustível disponível alternativo ao diesel para veículos pesados. A implementação das actuais e das próximas tecnologias, mais inovadoras, baseadas no GNL, irá contribuir para alcançar os objectivos de emissões de CO2 a curto e a médio prazo, pois a utilização das tecnologias de GNL leva a emissões de CO2 mais baixas em comparação com os veículos diesel. Além disso, as actuais tecnologias de GNL garantem um baixo nível de emissões poluentes da atmosfera, tais como NOx e partículas.”
Pierre Lahutte, Presidente da Marca Iveco, declarou: “A proposta da Comissão Europeia apoia uma estratégia a longo prazo para transportes sustentáveis, na qual se insere as inovações da Iveco como pioneira na utilização de GNL em veículos pesados. O vasto número de veículos Iveco propulsionados a gás natural em circulação nas estradas de toda a Europa, demonstra claramente que este combustível constitui uma alternativa viável ao diesel em termos de operacionalidade e rentabilidade, garantido simultaneamente uma excepcional performance ambiental, e pode contribuir para alcançar estes objectivos extremamente ambiciosos.”
As reduções de NOx e CO2 alcançadas pelos camiões Iveco a gás natural foram recentemente demonstradas no projecto “Equilibre”, iniciativa dos transportadores franceses para a medição das emissões dos camiões em condições reais de operação. Estes testes, onde, entre outros, estiveram envolvidos camiões Stralis NP de 44 toneladas, demonstraram uma redução do NOx entre 40 e 64%, comparado com o Diesel, e até menos 20% de CO2. Com a utilização de biometano produzido a partir de resíduos orgânicos, as diferenças podem chegar a 80% e a 95% com a utilização de resíduos agrícolas. Este resultado reforça a forma como o biometano abre portas a uma economia circular, baseada na produção de energia a partir de resíduos, apoiando, em simultâneo, a independência energética da Europa e o aumento dos rendimentos dos agricultores.
A proposta apresentada a 17 de Maio é a mais recente de uma série de eventos que reconheceram a visão a longo prazo da Iveco no âmbito dos transportes sustentáveis. Mais recentemente, França dirigiu-se à Conferencia de Alto Nível da Comissão Europeia sobre o Financiamento do Crescimento Sustentável, apelando à conversão das frotas de veículos para gás. A Alemanha alargou as reduções fiscais sobre o gás natural até 2026, dando sinais de actividades concertadas destinada a implementar importantes mudança no sector, e o seu Ministério dos Transportes e Infra-estrutras Digitais (BMVI), através do estudo “Iniciativas para transportes rodoviários amigos do ambiente”, identificou o Gás Natural Liquefeito (GNL) como a única alternativa ao diesel actualmente disponível no mercado, pelo menos até que os sistemas de células de combustível a hidrogénio comecem a ser comercializados.