Paulo Rodrigues, responsável pelo departamento de exportação e de equipamentos da MF Pinto, diz que o mercado começa a estar saturado de empresas de que vendem componentes para reparação de turbos, nomeadamente em termos de oferta de componentes de baixo preço.
Qual o balanço que faz da actividade da sua empresa em 2016 e quais foram os factos mais marcantes?
2016 foi um ano de consolidação para a empresa. Incrementámos as vendas de equipamento para reparação de Turbos na península ibérica e reforçámos a posição de líderes em Portugal na venda de material de reparação de turbos.
Ao mesmo tempo assistiu-se a uma desaceleração das nossas exportações para Angola, facto esse que nos penalizou no resultado final do ano, mas que foi compensado com o início da comercialização de material eléctrico, alternadores e motores de arranque, com excelentes resultados até ao momento.
Que análise faz do mercado de peças?
O mercado começa a estar de certa forma saturado com o aumento de empresas a trabalhar no sector e com a presença cada vez maior de produtos asiáticos com preços mais acessíveis, que fazem com que as margens sejam cada vez menores. No entanto a MF PINTO está a adaptar-se a esta nova realidade procurando novas oportunidades.
Quais as perspectivas para 2017 e futuro, e que factos poderão vir a marca o sector das peças?
Temos uma visão optimista para este ano com a diversificação da oferta de produtos que disponibilizamos aos nossos clientes e com o reforço da aposta em novos mercados de exportação. Acreditamos que este é o caminho a seguir.