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Motortec divulga estudos da GIPA e CETRAA sobre manutenção automóvel

12 Março, 2019

Como adiantamento da 15ª edição da MOTORTEC AUTOMECHANIKA MADRID 2019, organizada pelo IFEMA de 13 a 16 de março na Feira de Madrid, a 5 de março foram divulgados no parque de exposições do IFEMA os relatórios da GIPA, Automotive Aftermarket Intelligence, e da CETRAA, Confederação Espanhola de Oficinas, sobre a importância de uma correta manutenção dos veículos, tanto do ponto de vista do condutor como das oficinas. No ato, apresentado pelo Diretor da Feira, David Moneo, intervieram Fernando López, Diretor-geral para a Europa da GIPA, e Juan Francisco Calero, jornalista especializado, em representação da CETRAA.

Através destes relatórios, a Feira, verdadeira referência na indústria automóvel, salienta a importância da sensibilização sobre a necessidade de uma correta manutenção dos veículos, elemento a destacar devido ao envelhecido do parque automóvel que a nossa sociedade apresenta.

A GIPA, no seu estudo encomendado à MOTORTEC AUTOMECHANIKA MADRID, destacou que, no período 2013 a 2019, o parque circulante de turismos e 4×4 envelheceu sensivelmente, colocando-se acima dos 11 anos de idade média. Além disso, os carros de mais de 10 anos já representam 58% do total dos veículos em circulação.

O estudo indica que este envelhecimento está a levar os condutores a ter maior consciência da importância da manutenção preventiva do seu carro. No entanto, o estudo também mostra que este facto não consegue deter o aumento das avarias que ocorreram desde 2013, passando de 14% para 17% de taxa anual. O que implicou que mais de 3.600.000 condutores tenham enfrentado esta situação, custosa e inesperada.

De acordo com a GIPA, é importante ter presente que um condutor que não tem um comportamento de manutenção vai sofrer mais 38% de avarias do que se o tivesse. O que num princípio pode parecer uma poupança, espaçando as manutenções, irá traduzir-se por uma maior taxa de avarias e, portanto, de despesas com o carro.

Ligação para o estudo da GIPA aqui.

Por sua vez, a Confederação Espanhola de Oficinas, CETRAA, realizou um inquérito junto de oficinas especializadas em eletromecânica que questionou sobre a sua perceção em relação ao estado dos veículos que chegam às suas instalações, em função da idade dos mesmos.

As perguntas incluídas no estudo centraram-se em elementos determinantes para o controlo do veículo e, portanto, para a segurança rodoviária. Estes elementos são: pneus, travões, amortecedores, direção e motor. Os intervalos de idade dos veículos considerados foram os seguintes: 1-5 anos, 6-10 anos ou mais de 10 anos.

Conforme revelam os resultados mostrados pelo estudo, uma percentagem elevada de condutores circula com os elementos de segurança analisados muito gastos. E esta situação piora à medida que se analisam carros de mais idade. É assim que mais de 70% dos veículos com 11 anos ou mais chegam à oficina com pneus e/ou amortecedores muito gastos. “Isto seria fácil de evitar se uma cultura de manutenção preventiva fosse implantada de forma eficiente”, declarou Enrique Fontán, presidente da Confederação de oficinas.

As oficinas também foram consultadas sobre o grau de seguimento das recomendações da oficina pelos condutores, quanto à realização da sua manutenção ou revisão. As conclusões tiradas foram muito reveladoras, visto que mostram que aproximadamente metade deles não têm em conta as referidas recomendações. Se a isto acrescentarmos o facto de 30% dos condutores não respeitarem os prazos recomendados de revisão do seu veículo, fica evidenciado que ainda resta muito caminho por percorrer em termos de sensibilização dos cidadãos, relativamente ao valor das manutenções preventivas dos seus veículos.

Ligação para o estudo da CETRAA aqui.

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