Manuel Felix, gerente da Euromais, revela que o ano de 2022 foi de crescimento, tendo como opinião que em 2023 que o cenário espectável é de estabilidade.

Que ensinamentos se podem tirar de 2022, ao nível do Pós-venda em geral, para os próximos anos?
Penso que o maior ensinamento é que não se deve depender apenas de um fabricante para cada linha de produto. A escassez de produto pode levar à perca de vendas. Se houver mais do que um fornecedor podemos sempre ter várias opções e stock disponível.

Mesmo com a inflação e com as dificuldades no abastecimento de peças, qual o balanço que fazem da vossa atividade em 2022?O ano de 2022 foi um ano de crescimento, como penso que terá sido para todos em geral. No nosso caso particular, com as aquisições efetuadas pelo grupo a que pertencemos (3A Aftermarket), isso veio fortalecer ainda mais o nosso crescimento.

Qual foi o facto mais marcante da vossa empresa em 2022? Que reflexos esse fato terá na vossa atividade?
A entrada no grupo de empresas novas que vieram triplicar o volume de negócios na área do aftermarket. Pensamos que isso nos vai trazer, no futuro, um crescimento sustentado pois, essas empresas, estão já consolidadas no mercado e por isso, aliado a uma operação logística muito mais eficiente, esperamos obter sinergias que levarão ao crescimento de vendas mas acima de tudo, de margem.

Quais são os cenários mais prováveis para 2023, que possam condicionar (positiva ou negativamente) a atividade pós-venda em Portugal?
Na nossa opinião o que pode condicionar a atividade é a diminuição do poder de compra dos consumidores. O cenário espectável é de estabilidade. Não prevemos grandes crescimentos mas sim que o negócio estabilize.

Quais são as perspetivas da vossa empresa para 2023? Vai haver novos investimentos?
A Euromais não está a perspetivar efetuar novos investimentos. Ao estar integrada no grupo 3A esses investimentos serão efetuados pelo grupo e não diretamente por nós.