Paulo Pimentel Torres, Gerente da Vieira & Freitas, analisa as tendências e desafios do negócio dos grossistas de peças em Portugal.
Como é caracteriza o setor grossista de peças auto em Portugal?
O setor de revenda de peças auto na europa, é um setor muito dinâmico e competitivo.
A cadeia (fabricante, grossista, retalhista e oficina) continua a fazer sentido no negócio de peças atualmente?
Não, o ex-grossista e ex-retalhista assumem uma posição idêntica como revendedores, os médios/grandes retalhistas são todos importadores e distribuidores de diversas marcas e peças. A cadeia é circular, todos vendem a todos.
A tendência internacional no setor das peças é a concentração da atividade. Quais são as tendências futuras no setor grossista (e também retalhista) ao nível das peças em Portugal?
Temos de aguardar para ver o que vai acontecer. São muitas as possibilidades e muitos os fatores que vão interferir.
Para além da rápida disponibilização das peças, da qualidade das peças, da gama alargada, das plataformas B2B e dos preços competitivos, que outros fatores podem fazer a diferença (atualmente) no negócio das peças?
A qualidade do staff.
As devoluções de peças são neste momento um dos maiores problemas do grossista de peças? Qual o principal problema que um grossista enfrenta hoje em dia na atividade?
É um dos grandes problemas, principalmente devido à fraca qualidade de programas de identificação de peças, e de quem com eles trabalha.
Quais foram as mais recentes novidades da vossa atividade?
Nada assinalável.
Os sites de venda online B2C podem ser uma ameaça para os grossistas?
Já é uma ameaça, os sites ainda nada percebem do ramo, mas vendem a preços baixos, não tem bons prazos de entrega, mas criam confusão no mercado.