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Projectiva: Importância relevante no pós-venda

A Projectiva tem uma atividade muito diversa e particular que passa pelos serviços e assistência técnica, mas também por um conjunto de representações de equipamentos e acessórios para o setor dos transportes, sempre com o foco no cliente.

TEXTO PAULO HOMEM

Depois da privatização da Rodoviária Nacional, Carlos Tavares e José Tomé decidiram que estava na altura de abraçar um projeto próprio, onde pudessem colocar em prática todo
o know-how que tinham no domínio dos equipamentos destinados aos transportes rodoviários de passageiros. Foi assim que em 1992 surge na Zona Industrial de Torres Novas (desde 1998 numas novas instalações) a Projectiva, empresa que tem por objeto a representação, importação, comercialização e assistência de equipamentos e acessórios para transportes, quer nos pesados como nos ligeiros e até nos transportes ferroviários.

“Iniciamos a nossa atividade a comercializar, montar e assistir equipamentos para fábricas de carroçarias, onde sobressaiam os sistemas de ar condicionado, mas também fornecíamos quase tudo o que era necessário para um autocarro, como bancos, indicadores de destino, portas, etc”, começa por explicar José Tomé, sócio-gerente da Projectiva. Com o apoio de todos os fornecedores, a Projectiva começou a trabalhar logo com diversos e importantes clientes, que tinham não só melhores condições e, acima de tudo, um melhor serviço. “Foi nesta altura que começamos a pensar na assistência, considerando desde logo que o pós-venda era muito importante para os nossos clientes”, revela José Tomé.

A partir daí a Projectiva começou a criar uma rede de agentes em todo o país, que permitiria que os clientes pudessem ter assistência em quase todas as áreas geográficas de Portugal. Como já existia uma grande especialização em ar condicionado no serviço aos autocarros, a Projectiva começou a trabalhar também com camiões e até os veículos ligeiros.

“Para além do ar condicionado, nos camiões começamos a trabalhar os tacógrafos e os limitadores de velocidade, como instalamos ar condicionado em muitos automóveis que era um luxo na altura. Atualmente já estamos também a trabalhar nos comboios e até no metro”, refere o sócio gerente da Projectiva, reconhecendo que “quando se é profissional e se faz um bom serviço, com foco principal no pós-venda, o cliente acaba por reconhecer quando verifica que o seu problema é resolvido rapidamente”.

Atualmente a Projectiva continua na área do primeiro equipamento, sendo que o grande crescimento da empresa foi precisamente na área do serviço pós-venda. “Temos que garantir que o cliente monta no primeiro equipamento os nossos produtos para consolidar a nossa posição, mas o nosso maior crescimento tem sido no pós-venda”, assegura Paula Tavares, gerente da Projectiva.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Por via disso, a empresa cresceu em cinco anos de 12 para 25 pessoas, acima de tudo para reforçar os serviços técnicos, tendo sido desenvolvidos, por exemplo, contratos de manutenção preventiva com as empresas de autocarros de modo a garantir o correto funcionamento dos equipamentos comercializados. “Antes os clientes não queriam sequer estes contratos, mas o custo de imobilização era bem maior que o custo da manutenção preventiva e hoje fazemos muita manutenção preventiva, sobretudo nas instalações do cliente”, expica José Tomé.

Este serviço exigiu um forte investimento da Projectiva, não só em meios humanos como se disse, mas também em meios técnicos (carrinhas oficina) e em stock de peças, até porque as solicitações têm sido muitas e a gestão deste processo nem sempre é fácil. Paula Tavares diz a este respeito que “estamo-nos a preparar para ter quatro equipas técnicas, mais uma equipa técnica permanente no Porto, mobilizando a Projectiva 16 pessoas em exclusivo para esta área da assistência aos clientes quer no primeiro equipamento quer no pós-venda”.

Diga-se que todos os técnicos possuem certificação de atestação que lhes permite trabalhar em gases fluorados instalados em veículos a motor, tendo recentemente obtido o certificado em manuseamento desses gases na Categoria 1, o que permite à Projectiva atuar nas unidades de refrigeração de camiões e reboques frigoríficos ao abrigo do Regulamento EU 2015/2067 (inspeção e deteções de fugas).

Desde 1993 que a Projectiva é também reparador e instalador de tacógrafos analógicos, tendo em 1996 chegado os limitadores de velocidade e em 2008 os tacógrafos digitais. A empresa investiu muito em infra-estruturas técnicas nas suas atuais oficinas (software, elevadores, bancos de ensaio, etc), onde realiza todo o tipo de reparações elétricas e em sistemas de ar condicionado em veículos pesados (autocarros e camiões), mas também em automóveis ligeiros. “Há três anos a esta parte temos investido muito em software de diagnóstico, o que nos permite desenvolver outros serviços para os pesados e para os ligeiros ao nível da parte elétrica e dos diagnósticos”,
explica Paula Tavares, dizendo que “estamos também a desenvolver a área de frio de transporte nos pesados”.

Perfeitamente apta para os desafios que estão para vir, a Projectiva tem vindo a “projectar” a sua empresa para o futuro, apostando muito na componente técnica e no serviço de assistência ao cliente, mesmo que grande parte da faturação seja a venda dos equipamentos (cerca de 70%), sendo o restante realizado precisamente em serviços de assistência e em peças, muitas delas comercializadas através de alguns dos operadores de peças presentes no aftermarket português.

Marcas representadas
Hispacold – Ar condicionado para autocarros
Masats – Conjunto pneumático / elétrico e portas em alumínio
Fainsa – Bancos para autocarros
Clayton – Aquecimento e desembaciadores
AA Airbus – Frio para transportes
Hanover – Indicadores eletrónicos de destino
Doga – Escovas
Vental – Jantes em alumínio para autocarros
Stroco – Equipamento de parque
Fisa – Bancos pneumático e mecânicos para motorista
VDO – Tacógrafos
Autoclima – Frio de transporte

Projectiva
Torres Novas
José Tomé/ Paula Tavares
249 819 240
geral@projectiva.pt
www.Projectiva.pt

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