Ramiro Santos, gerente da BPN, empresa de Leiria dedicada à comercialização de peças para veículos pesados, fala da atividade da empresa em 2016, revelando que os desafios a qualidade dos produtos, o preço e a relação com os clientes continuarão a fazer a diferença no mercado.

Qual o balanço que faz da actividade da sua empresa em 2016 e quais foram os factos mais marcantes?
No ano que agora terminou, sistematizámos as campanhas mensais de produtos, sequenciamos a formação a clientes, juntando os nossos principais fornecedores numa ação de formação transversal  em termos de conteúdos, operamos algumas mudanças em Portugal visando otimizar recursos, potenciando serviços garantindo mais eficiência na relação com os clientes, e mantivemos o desempenho da atividade em Angola.

Que análise faz do mercado de peças ao nível dos veículos pesados?
O mercado das peças de pesados manteve no último ano uma tendência de contração, muitos dos nossos clientes tem vindo a renovar a frota, cujos consumos das novas unidades é reduzido ou nulo. Manter a proximidade com os clientes, criando soluções fiáveis e competitivas para as suas necessidades, é o nosso propósito, contudo o mercado tende a evoluir para outro patamar.

Quais as perspectivas para 2017 e futuro, e que factos poderão vir a marca o setor das peças no setor dos pesados?
Em 2017 pretendemos consolidar as mudanças operadas, aumentar a proximidade com os nossos clientes,  apesar de alguma tendência para que a manutenção seja feita através de contratos de manutenção, a manutenção própria continuará a ter uma quota de mercado expressiva, a qualidade dos produtos, o preço e a relação com os clientes continuarão a fazer a diferença.