Em ano de pandemia, o crescimento das redes oficinais abrandou, mas 2021 parece trazer muitas novidades no tipo de conceitos e n.º de aderentes.
TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO
Comparativamente aos dados que a PÓS-VENDA apurou há exatamente um ano (publicados na edição n.º 52, de janeiro de 2020), as redes oficinais tiveram uma redução do número de oficinas (de 2311 para 2220), e a maioria não atingiu as previsões de crescimento do número de aderentes durante este ano de pandemia de Covid-19. No entanto, algumas redes mantiveram algum crescimento e surgiram mesmo algumas redes oficinais novas (Oficinas DP, Xpert Service, MForce e Tec4Car), numa tendência clara de dinamização de conceitos oficinais mais direcionados às oficinas de menor dimensão.
A Auto Delta dinamizou, por exemplo, a CGA Car Service com grande dinamismo durante este ano. Mantendo-se esta tendência e, havendo a recuperação económica esperada do país, o número de oficinas em rede poderá manter a tendência de crescimento dos últimos anos, que abrandou apenas devido às restrições causadas pela pandemia. Apesar disso, continua a notar-se a grande adesão das oficinas a redes, impulsionadas pela necessidade de acesso à formação e à informação, além de todo o apoio na gestão do negócio que uma rede proporciona. Nota-se também uma liberalização do conceito de rede oficinal, tendo deixado de ser algo tão exigente como quando surgiram os primeiros conceitos de redes. Outra das tendências claras é a iberização das redes oficinais, sendo disto exemplo as redes dinamizadas pela Krautli Portugal (Professional Plus e Nexus Auto) e a intenção da ASER em entrar com o conceito oficinal ASER Auto em Portugal. Os grossistas e alguns retalhistas começam a dinamizar também alguns conceitos oficinais, adicionando assim uma nova componente ao seu negócio, como é o caso da Autozitânia, com a Drive Repair, ou a RPA, com a Xpert Service.
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Artigo publicado na Revista Pós-Venda n.º 64 de janeiro de 2021. Consulte aqui a edição.