Numa altura em que muito se discute o futuro do motor diesel, a Renault acaba de lançar o novo motor diesel 1.7 Blue dCi, que será introduzido em diversos modelos da gama (Mégane, Scénic, Kadjar e Talisman).
Com uma longa e reconhecida tradição na produção de motores a diesel, a Renault acredita que esses blocos – ainda que mais evoluídos tecnologicamente! – vão continuar a ser a solução racional para o utilizador que percorre muitos quilómetros por ano. Nesse sentido, com a adoção, em 2018, do protocolo de homologação WLTP, a Renault deu início a uma completa renovação na gama de motores a diesel. O lançamento do novo motor 1.7 Blue dCi nos modelos Mégane e Mégane Sport Tourer, nos familiares Scénic e Grand Scénic, no crossover Kadjar e nos topo de gama Talisman e Talisman Sport Tourer, é o culminar dessa renovação de motores Blue dCi, que estão disponíveis numa ampla oferta de 95 até aos 200 cavalos de potência.
O avultado investimento da Renault nesta nova geração Blue dCi resulta da convicção de que ainda há potencial de evolução nos motores Diesel e que os mesmos têm o seu lugar no atual panorama da oferta. As novas tecnologias aplicadas na conceção do motor 1.7 Blue dCi permitem combinar a extrema eficiência nos consumos, com a redução das emissões e níveis de potência e binário referenciais, que proporcionam um excelente conforto de condução.
A variante Blue dCi 150 deste quatro cilindros, com 1749 cc de cilindrada, anuncia 150 cavalos de potência às 4.000 rpm e um elevado binário de 340 Nm disponível logo às 1750 rpm. Este motor permite, à grande maioria dos modelos que equipa, atingir velocidades máximas superiores aos 200 km/h. Já na configuração de 120 cavalos de potência (Blue dCi 120), reivindica um binário de 300 Nm, obtido às 1750 rpm. Ambas as variantes permitem uma condução extremamente fluída, com uma grande disponibilidade mesmo nos baixos regimes e ao longo de uma alargada faixa de rotações.
A possibilidade de associar, em função dos modelos, o novo motor Blue dCi 150 à eficaz caixa de dupla embraiagem (EDC) com seis relações, vem potenciar este efeito, ao garantir uma resposta ainda mais pronta ao acelerador, subidas de regime mais céleres e um acrescido conforto de utilização.
Apesar de registar uma potência de 150 cavalos, que permite acelerações 0-100 km inferiores a 10 segundos (em função dos modelos em que está disponível), os consumos de combustível (em ciclo combinado WLTP) rondam os 5,7 l/100 km, incluindo nas versões equipadas com a caixa EDC de dupla embraiagem.
Os reduzidos valores de consumos resultam de um conjunto alargado de tecnologias que visam controlar o dispêndio de combustível e diminuir as emissões dos motores Blue dCi. Uma das mais influentes é a redução catalítica seletiva (SCR), solução técnica que promove o tratamento das partículas de NOx. Uma solução de AdBlue é injetada e a reação da solução à base de ureia com os elementos do catalisador e o NOx levam a uma reação que resulta na transformação das partículas nocivas em azoto e água.
Redução nos consumos, melhoria nas prestações
Mas a tecnologia empregue nos 1.7 Blue dCi não se limita à redução de emissões e consumos. Os valores de potência e binário referência no segmento garantem o prazer de condução e o dinamismo a que os clientes Renault se habituaram. A adoção de atuadores elétricos para a variação de geometria do turbo, por exemplo, assegura uma resposta muito mais rápida numa ampla gama de regimes.
Capaz de acelerar de a 0 a 100 km/h em apenas 9,3 segundos (9,5 segundos no caso da Sport Tourer), o Mégane 1.7 Blue dCi 150, por exemplo, é a prova desta vitalidade, com prestações que entusiasmam e com a garantia de que há sempre uma reserva de potência às ordens do utilizador. Esta disponibilidade de potência e binário não é um capricho, sendo mesmo uma questão de segurança ativa, especialmente quando falamos de automóveis com aptidões familiares e, no caso do Grand Scénic, aptos a transportar até sete ocupantes e respetiva carga.