As marcas de repintura automóvel disponibilizam produtos cada vez mais tecnológicos, para levar as oficinas a serem mais rápidas e eficientes nos processos de repintura.

A prioridade atual das marcas ligadas ao negócio da repintura auto procuram cada vez mais oferecer produtos e equipamentos que ajudem as oficinas a rentabilizar os trabalhos de repintura. Além disso, a aposta das grandes marcas tem sido aliar à qualidade dos produtos os serviços complementares de informação técnica, ações de formação, vídeos explicativos e serviços de consultoria e aconselhamento, assim como apoio à gestão do negócio, por forma a que os clientes adoptem as metodologias corretas, usando os produtos da melhor forma para atingirem o máximo de rentabilidade, num negócio onde as margens são cada vez mais reduzidas e o serviço tem de ser rápido e eficiente, não permitindo erros. A REVISTA PÓS-VENDA foi conhecer a oferta atual de alguns dos maiores players desta indústria.

Além das tintas, como pode uma oficina de colisão conseguir maior rentabilidade na sua operação?

Robbialac, Luís Alves
“Todas as oficinas que pretendam rentabilizar os trabalhos de repintura em veículos têm cada vez mais de analisar alguns indicadores da atividade da secção de pintura. Para além dos produtos inovadores e de alta tecnologia Standox é importnte referir que as oficinas, para garantir a rentabilidade dos seus trabalhos e uma maior eficiência dos mesmos, dispõem de vários KPI no programa de gestão de cor Standowin IQ da Standox, onde são apresentados diversos indicadores de gestão oficinal. A Standox disponibiliza ainda um serviço de consultoria para a análise desses indicadores para garantir um ajuste de processos, caso necessário. As ferramentas que hoje temos disponíveis nas oficinas, quer no Standowin IQ, quer noutras plataformas de orçamentação, ajudam a valorizar o trabalho realizado pelas oficinas e quantificar o custo do material e da mão-de-obra. A análise destes dados é imprescindível para garantir rentabilidade do processo em todo o tipo de reparações”.

Mota & Pimenta, Margarida Mota
“Onde as oficinas podem obter maior rentabilidade é sem dúvida nos consumíveis, tais como lixas, fitas, coadores, entre outros. Nestes produtos, as oficinas optando por qualidade vão obter uma maior rentabilidade no seu trabalho”.

Axalta, Virgílio Maia
“A oficina de colisão é uma empresa e como tal tem por fim a obtenção de lucro. Para isso necessita de uma boa rentabilidade da sua operação. A maior rentabilidade da operação é obtida sobretudo pela segmentação das operações e respectiva especialização com a padronização dos processos de reparação associados. A digitalização dos processos vem potenciar uma maior rentabilidade desde a angariação de novos clientes, à divulgação dos serviços prestados, à maior celeridade nos procedimentos de orçamentação e respectiva aprovação e principalmente à organização dos processos de trabalho de reparação. A oficina de colisão tem também de estar atenta às oportunidades que surgem. Nestes tempos de energia economicamente mais cara é necessário apostar em eficiência energética maior. Porquê ligar uma estufa para a secagem de um guarda lamas ou um para-choques? É possível realizar esta operação muito rapidamente em secagem ao ar. Em resumo a oficina de colisão tem mais a ganhar se pensar a operação como um negócio no seu todo, aconselhando-se com os seus parceiros de negócio, do que particularizar determinado aspeto da operação”.

Renault Portugal, André Lemos
“A rentabilidade da operação tem muitos fatores, a tinta é apenas um deles. Na IXELL, para atingir a rentabilidade desejada, os produtos têm de estar aliados aos equipamentos certos, a metodologia correta e os sistemas de gestão adequados. Só assim garantimos que a máquina processual pode funcionar como um todo e atingir o seu potencial máximo”.

Hella, Frederico Abecasis
“Para além das tintas, a melhor forma de conseguir uma maior rentabilidade é garantir que o trabalho fique impecável “à primeira”. Conseguindo isso, garantidamente vamos ter uma significativa melhoria da rentabilidade na oficina de colisão”.

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Artigo publicado na Revista Pós-Venda n.º 74 de novembro de 2021. Consulte aqui a edição.