As tendências futuras no desenvolvimento tecnológico estão a fazer com que a indústria de óleos lubrificantes melhore o seu desempenho. Desta forma, a Wolf apresenta as tendências para 2017.
Devido à maior preponderância da tecnologia de combustão, dos sistemas de pós-tratamento, da tecnologia de motores comuns e das questões ambientais, a legislação europeia afetará a produção e os testes de adaptabilidade dos óleos lubrificantes a estas alterações. As tendências mais importantes em termos de impacto da escolha de lubrificante surgem em três categorias principais, as quais afetam de igual modo os automóveis para passageiros e os veículos pesados a diesel:
- Impacto na economia de combustível
- Contribuição para emissões
- Medidas de durabilidade
O que queremos dizer quando falamos sobre emissões e economia de combustível
- Limites de CO2
- Tributação
- Custo de funcionamento
- A adoção da “Euro 6” e o respetivo impacto nos lubrificantes
A Euro 6 é uma legislação que afeta as emissões e a economia de combustível em todos os segmentos de veículos. Não é apenas a adoção da Euro 6 que está a orientar a indústria de lubrificantes. O menor custo de propriedade e a utilização de tecnologias mais recentes também contribuem para esta situação.
O segmento de automóveis de passageiros tem de ter em consideração os requisitos para a produção de novos veículos, por parte dos OEM, com níveis de emissões de CO2 inferiores, bem como as alterações em termos tributários para incentivar a compra e a utilização de automóveis com níveis de emissões de CO2 inferiores. Para 2021, o nível de emissões estabelecido é de 9,5 g/km. Visto as taxas de emissões de 2012 serem de 130 g/km, ainda há um longo caminho a percorrer, mas a tendência tem registado uma descida estável. As taxas de emissões de CO2 serão regularmente tributadas após o período de introdução. Por exemplo, com o novo esquema de tributação, as taxas de emissões de 2010 teriam rendido um montante significativo de 10 mil milhões de euros.
Como a escolha do óleo certo lhe pode poupar uns quantos cêntimos
Com a tendência da economia de combustível a não mostrar sinais de enfraquecimento, ficamos a pensar em como é que a escolha do óleo nos pode ajudar a poupar no mealheiro. Uma simples melhoria de 1% por contribuição direta do óleo de motor equivaleria a uma poupança média de:
- 1,5 g/km CO2
- 143 € por automóvel, ao evitar coimas
- 2 mil milhões de euros por ano, ao evitar coimas
Através da utilização de uma nova geração de tecnologia de óleo de motor, como a redução de depósitos de lama e fuligem e a proteção contra oxidação, o óleo certo ajuda-o a não se preocupar tanto com o novo esquema de tributação e contribui para a poupança.
O óleo é o sistema imunitário do seu veículo:
Não há nada de mal em ir ao médico quando se fica doente, mas, ao garantir um desempenho durável do seu motor, pode poupar imenso em custos de funcionamento ao manter o seu motor saudável e limpo. A tecnologia utilizada nos veículos está cada vez mais barata de aplicar e mais rentável de utilizar. Com estes novos fatores, surgem riscos adicionais e uma maior exigência nos lubrificantes para manter os componentes a funcionar sem problemas.
Por exemplo:
- A mudança de injeção indireta para injeção direta requer que o óleo tenha uma maior capacidade para lidar com depósitos de fuligem
- Os turbocompressores necessitam de um óleo que modere a degradação térmica
- A utilização de combustíveis alternativos, como o biodiesel, requer um óleo que proporcione proteção contra depósitos e contra a degradação térmica.
Os biocombustíveis obtiveram maior popularidade devido à relação custo-benefício e à legislação que incentiva a sua utilização. Contudo, o biodiesel traz alguns inconvenientes, como um maior nível de oxidação do óleo e de lama. Diz o provérbio que “uma maçã por dia, não sabe o bem que lhe fazia”; a escolha do óleo certo e o desenvolvimento de tecnologias de óleo para responder às exigências impulsionadas por outras tecnologias em termos de durabilidade equivalem à conceção da maçã certa.
O que procurar no óleo certo:
Com toda a pressão exercida sobre a indústria de óleo, que padrões deve procurar enquanto estas tendências se mantêm?
Tendo em conta estas tendências, os padrões principais devem incluir:
- Compromisso em evitar o desgaste e reduzir a fricção
- Capacidade de melhorar a durabilidade
- Capacidade de reduzir os depósitos e evitar a corrosão
- Capacidade de transferir cargas térmicas e evitar a oxidação do óleo
Isto aplica-se igualmente ao segmento de veículos pesados a diesel e ao de automóveis de passageiros.
A Wolf Oil está a acompanhar estas alterações e empenhada em desenvolver soluções fundamentadas para os nossos clientes.
Resumo:
- A economia de combustível, os regulamentos sobre emissões e a tecnologia reforçaram a necessidade de escolhas inteligentes em matéria de óleos lubrificantes
- O mercado de automóveis de passageiros e de veículos pesados a diesel será bastante afetado pela adoção da Euro 6
- Basta escolher o lubrificante certo para se livrar de algumas coimas pesadas
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