Até que estejam reunidas todas as condições, incluíndo incentivos à compra, o objetivo é fazer a transição através de combustíveis menos poluentes como os biocombustíveis ou hidrogénio.

A Comissão Europeia (CE) quer acelerar os trabalhos para limitar as emissões de dióxido de carbono nos autocarros e camiões, ao abrigo da nova estratégia europeia sobre a mobilidade de baixas emissões que foi apresentada recentemente. Ao mesmo tempo, a CE vai também trabalhar nos incentivos no que diz respeito à contratação pública, com os quais o organismo europeu espera massificar, de forma mais rápida, os veículos de baixas emissões, incluíndo os autocarros urbanos.

Desta forma, o novo plano do executivo europeu procura acelerar o uso de energias alternativas nos transportes, tal como os biocombustíveis, a eletricidade proveniente de fontes renováveis, o hidrogénio e os combustíveis sintéticos renováveis, além de eliminar os obstáculos que impedem o uso generalizado dos veículos elétricos.

Graças aos incentivos para fomentar a inovação, Bruxelas espera que as energias de baixas emissões atinjam entre 15 e 17% da procura energética para o transporte em 2030. A Comissão também pretende travar as emissões de dióxido de carbono dos camiões e autocarros que, atualmente, segundo dados deste organismo, representam um quarto das emissões totais.

Esta estratégia vai também afetar o pós-venda (tanto a origem como o mercado independente), que terá que se adaptar a esta nova realidade, apesar de ainda não haver muitos dados sobre qual a “tecnologia” que será mais usada.