Decorreu no passo mês de novembro, em Leiria, uma ação de formação para profissionais da repintura automóvel, promovida pela Sodicor e pela sua representada, Spies Hecker, cuja temática incidiu sobre a orçamentação.
Num mercado tão competitivo como é o setor da reparação automóvel, é fundamental dispensar a maior atenção a todas as fases do processo da reparação. As fases operacionais da reparação são as mais visíveis e, talvez por isso, lhes é conferida maior dedicação. Uma oficina com as melhores instalações, o melhor equipamento, os melhores produtos e os profissionais mais experientes e formados, pode não ter a melhor rentabilidade. Essa oficina pode ter obras em que os trabalhos são executados exemplarmente e, no entanto, pode obter prejuízo nessas mesmas obras. Quando é rastreado este problema, chega-se frequentemente à conclusão que a origem do mesmo está na fase da orçamentação.
A primeira fase – receção e orçamentação – tem uma importância crítica no processo da reparação: é nesta fase que a oficina decide quanto vai faturar pelo seu serviço! Colocam-se então as questões: O profissional afeto a esta fase tem e domina uma ferramenta de orçamentação? O profissional recorre e tem a colaboração de outros operacionais para avaliar reparações mais complexas? Quanto se trata de regularização de sinistros, o orçamento é feito previamente à peritagem? O rececionista procura outras oportunidades de venda de serviço, para além daquela que o cliente solicita?
A receção e orçamentação é a fase da venda na oficina, tendo, por essa razão, uma influência fundamental nos seus resultados. Ter e saber usar uma ferramenta de orçamentação é essencial para a preparação do orçamento e, sobretudo, para poder justificá-lo e defendê-lo.
Foi precisamente sobre toda esta temática que os clientes da Sodicor receberam formação, numa jornada de trabalho muito proveitosa, tendo em conta que a rentabilidade das oficinas é um assunto que está cada vez mais em cima da mesa.