O Colégio D. José I destaca-se pela forte componente prática da sua formação profissional, assim como pelo foco na empregabilidade dos alunos.
Artigo publicado na edição n.º 118 da REVISTA PÓS-VENDA.
Fundado em 1997, o Colégio D. José I é hoje uma referência no ensino particular e cooperativo em Aveiro. Instalado desde 1998 na freguesia de Santa Joana, o Colégio tem vindo a consolidar um projeto educativo assente em quase três décadas de evolução pedagógica, que visa preparar os seus alunos para os desafios das transformações do mercado. “A nossa oferta formativa reflete esse compromisso com a qualidade e a empregabilidade, destacando-se o Curso Profissional de Técnico de Mecatrónica Automóvel, uma resposta assertiva às necessidades do setor automóvel”, indicam Patrícia Simões e Susana Pereira, da Direção Pedagógica do Colégio D. José I. “Temos consciência de que o mundo do trabalho mudou e continua a mudar. Por isso, o nosso projeto formativo não se limita a transmitir conhecimentos: prepara os alunos para se adaptarem, para resolverem problemas, para colaborarem em equipa e para pensarem criticamente”.
Mecatrónica Automóvel
Atualmente, o Colégio D. José I oferece o Curso Profissional de Técnico de Mecatrónica Automóvel, em regime diurno. Com uma forte componente prática, cerca de 56% do curso é dedicado à Formação Tecnológica e à Formação em Contexto de Trabalho. “Procuramos que a formação seja o mais próxima possível da realidade profissional. Isso significa investir não apenas em equipamentos, mas também numa equipa formadora sólida e experiente”, explicam as responsáveis pedagógicas. De facto, o corpo docente do Colégio conta com professores efetivos nas áreas científica e sociocultural, e com formadores especializados na componente tecnológica, como Gabriel Aires, Luís Andrade e Pedro Carlos, todos com larga experiência prática em mecânica automóvel”, explicam Patrícia Simões e Susana Pereira.
Oficina
A formação oficinal é realizada numa oficina devidamente equipada, com recursos técnicos como elevadores para viaturas, máquinas de diagnóstico, ferramentas específicas, motores, equipamentos de soldadura e lavagem de peças, entre muitos outros. Há ainda viaturas adquiridas pelo Colégio, utilizadas para prática direta, com o objetivo de promover um ambiente de aprendizagem próximo da realidade das oficinas. “Acreditamos que o contacto direto com a tecnologia e o ambiente de oficina é crucial para o desenvolvimento das competências dos nossos alunos”, sublinham Patrícia Simões e Susana Pereira. Além das aulas práticas no Colégio, os alunos realizam estágios em empresas da região com as quais a Instituição mantém protocolos de longa duração, como Caetano Auto, Corvauto, MCoutinho, Ascendum Camiões, Stand Justino, entre muitas outras. “A escolha dos locais de estágio é feita com base no perfil de cada aluno, promovendo uma integração personalizada e eficaz no mercado de trabalho”, acrescenta a Direção Pedagógica.
Saídas profissionais
Depois do Curso de Mecatrónica Automóvel, muitos alunos encontram emprego nas próprias empresas onde estagiaram ou em outras entidades parceiras do Colégio. “Outros optam por cursos de especialização tecnológica (CET) ou Cursos Técnicos Superiores Profissionais (CTeSP), prosseguindo o seu percurso académico. Recebemos regularmente ofertas de emprego que encaminhamos para a mailing list dos nossos antigos alunos. A taxa de empregabilidade é elevada, especialmente tendo em conta a escassez de mão-de-obra qualificada nesta área”, revelam as duas responsáveis. “A formação neste setor revela-se particularmente estratégica na região de Aveiro, onde apenas duas escolas – o Colégio D. José I e o Instituto Profissional da Bairrada – oferecem este tipo de curso. Segundo o Sistema de Antecipação das Necessidades de Qualificação esta formação tem uma relevância de 8 em 10 na região, refletindo a sua pertinência e atualidade. Vivemos um momento de mudança. As viaturas elétricas e os novos sistemas tecnológicos exigem uma atualização constante. Por isso, o Referencial de Formação é revisto pela ANEQP e procuramos acompanhar essas evoluções no terreno”, concluem. Com uma abordagem centrada no aluno, forte componente prática, parcerias com empresas e qualidade reconhecida na região, o Colégio D. José I pretende manter-se um espaço de formação profissional com futuro, pronto a formar técnicos altamente qualificados, capazes de responder às exigências da evolução do setor automóvel.
Mecatrónica Automóvel
Qualificação profissional: nível 4 e certificado de conclusão do ensino secundário, permitindo o acesso ao ensino superior; Público-alvo: jovens com o 9.º ano completo ou ensino secundário incompleto, com idade inferior a 18 anos (salvo casos específicos). Horários: Regime diurno, entre as 9h e as 18h, de segunda a sexta-feira, num total de sete horas diárias;
Sistema EQAVET
O Colégio integra o sistema EQAVET – Quadro Europeu de Garantia da Qualidade para a Educação e Formação Profissionais –, com um sistema interno de monitorização e avaliação contínua da eficácia da formação. Este compromisso permite garantir a melhoria constante das práticas pedagógicas e da gestão educativa. “O nosso objetivo é prestar um serviço de qualidade, alinhado com os padrões europeus e com as exigências do mercado. Só assim conseguimos preparar verdadeiramente os nossos alunos para os desafios que os esperam”, garantem Patrícia Simões e Susana Pereira.
Formação Especializada
Cientes das exigências do setor automóvel, o Colégio D. José I está também disponível para desenvolver formações à medida de empresas, podendo realizar as ações nas suas instalações ou nas da própria empresa. Esta flexibilidade responde à crescente procura por capacitação técnica específica, sobretudo com o advento das viaturas elétricas. “As empresas procuram formação técnica atualizada. Estamos preparados para colaborar com qualquer entidade que pretenda formar os seus colaboradores em áreas da mecânica automóvel ou afins”, afirmam Patrícia Simões e Susana Pereira.
