O Grupo MK, como empresa responsável do software para centros de abate ATENA, realizou um Workshop, denominado “Sustentabilidade além do verde”, onde falou do negócio de peças em geral, mas também de peças usadas e ainda de desafios e tendências do setor. Casos práticos foram apresentados.

O início dos trabalhos começou com uma apresentação de Pedro Barros sobre o setor das peças auto em Portugal, com a apresentação de dados muitos interessantes, nomeadamente ao nível das tendências (positivas) de evolução. Dos muitos dados que lhe traremos na próxima edição da revista PÓS-VENDA, destaque para o valor estimado de crescimento das peças usadas, que pode passar dos atuais 6% para os 10/15% até 2030. Em termos de oportunidades de crescimento, Pedro Barros falou do investimento necessário em plataformas online B2B e B2C, do aproveitamento da componente sustentabilidade associada às peças usadas e ainda a dinamização de parcerias com as oficinas.

Daniel Dias, CEO do Grupo MK, começou por fazer uma demonstração prática da introdução de peças usadas no software Atena, demonstrando o enorme potencial desta plataforma para que cada peça introduzida no sistema aumente o seu potencial de venda, já que de forma automática em 5 minutos (até 30 minutos no máximo) ela estará disponível nos diferentes Marketplaces. Foram também anunciados alguns novos desenvolvimentos da plataforma, que permite aos centros de abate, especializarem ainda mais a venda das peças usadas.

Joana Pacheco, responsável de marketing da ATENA, fez apresentação das principais métricas decorrentes da plataforma ATENA (que representa 85% do mercado), que demonstram claramente que as vendas de peças usadas estão a transitar claramente para o online.

“Peça Usada Auto, que futuro?” foi o tema apresentado por Vitor Pereira, Presidente da ANCAV. Começou por falar que a “digitalização não é o futuro, mas sim o presente e, como tal, quem não estiver já na digitalização não terá futuro”.

O Presidente da ANCAV fez uma apresentação dos desafios e das oportunidades que existem para quem está no mercado das peças usadas, focando-se na profissionalização crescente do setor (nacional e internacional), no despertar de grandes grupos económicos para o setor, na globalização das vendas (geográfica e setorial) e na nova legislação que vem a caminho.

Foi também dinamizada uma mesa redonda onde foram abordados casos reais de digitalização do stock, com centros de abate que vendem peças usadas. Também se falou da especialização da informação nas plataformas online, como forma de aumentar a transparência no momento da venda da peça usada.

Na próxima edição da PÓS-VENDA traremos uma reportagem alargada deste evento.