Joaquim Candeias, Managing Director Ferdinand Bilstein Portugal, fez para a PÓS-VENDA o balanço de 2016, mas perspectiva que 2017 trará novas oportunidades para o aftermarket.
Qual o balanço que faz da actividade da sua empresa em 2016 e quais foram os factos mais marcantes?
O ano de 2016 foi um ano de muito trabalho, onde os objetivos foram cumpridos, deixando-nos muito satisfeitos com os resultados conseguidos. Porém, é de salientar que não foi um ano de fácil concretização porque tínhamos objetivos que incluíam o desenvolvimento do negócio em alguns países de África, mas que devido ao seu contexto de instabilidade política e económica não os conseguimos alcançar.
Como facto mais marcante ao longo de 2016, destacamos a introdução da marca febi – car division a meio do ano, no nosso stock local, apesar de todo o apoio complementar de serviço, apoio técnico, marketing e vendas ter sido assegurado desde o início do ano pelo bilstein group em Portugal. Este terá sido sem dúvida o grande e mais exigente projeto de 2016 uma vez que exigiu mudanças e investimento ao nível da infraestrutura e dos recursos humanos. Evidentemente que é com um enorme orgulho que falamos deste projeto que só foi possível de implementar devido à equipa interna mas também aos parceiros da marca!
Que análise faz do mercado de peças?
De um modo genérico, o mercado de peças em Portugal mostra crescimento no volume de negócios, não assinalando decréscimo nas rentabilidades, o que é muito saudável para o nosso setor.
Também é visível que as empresas empreendedoras e viradas para o futuro mostram resultados bem aliciantes, e no meu ponto de vista isso é muito gratificante não só para quem investe, mas também para o aftermarket independente em Portugal.
Quais as perspectivas para 2017 e futuro, e que factos poderão vir a marca o setor das peças?
2017 será o ano zero da telemática, e certamente será muito agitado neste domínio. Por tal razão, o aftermarket independente será cada vez mais dinâmico, e as boas práticas, boas estratégias e bons planeamentos, irão sobressair garantidamente.
Eu penso que as oportunidades começarão a surgir já em 2017 com mais evidência, e se hoje a evolução do nosso setor é notória, muito mais irá ser no final de 2017.
Temos dois ditados populares que dizem “ o mal de uns é o bem de outros…” e “ há males que vêm por bem…”, e se pensarmos bem, o futuro não andará muito longe deles!
Boa comunicação e informação, combinando com estratégias conjuntas, será certamente um grande pedaço para o sucesso no futuro.