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Carglass: A liga dos campeões do vidro

3 Dezembro, 2015

A competição nacional da Carglass já elegeu o melhor técnico, que vai representar Portugal na final internacional no próximo ano. Os concorrentes ficaram com a exigência, enquanto os convidados ficaram com a diversão.

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O Best of Belron é uma competição cada vez com mais peso no setor do vidro. Junta os profissionais de todo o mundo da Carglass em que os seus conhecimentos são postos à prova ao mais ínfimo detalhe. A Revista PÓS-VENDA esteve na final nacional, de onde saiu vencedor Marco Timóteo, de 35 anos, da agência de Lisboa-Oriente, profissional da Carglass há oito anos. Agora, em maio do próximo ano, este técnico vai representar Portugal no campeonato mundial, que decorrerá no MEO Arena, em Lisboa.

A Estufa Fria, em Lisboa, serviu de cenário à semifinal e à final nacional da competição Best of Belron. Três postos de trabalho montados, com as mesmas condições para os três finalistas (Marco Timóteo, Marco Santos, David Monteiro). Da parte da manhã decorreram as provas de reparação de pára-brisas, em que tudo foi analisado pelo júri: competência, limpeza, processos e tempos de execução. A perfeição é o ponto-chave. Da parte da tarde, foi a vez da competição pela melhor substituição de para-brisas. O nível de execução é tão elevado que, no fundo, ganha quem cometer menos erros, por muito pequenos que sejam.

O evento não foi apenas pela competição, juntando os técnicos da multinacional em Portugal, mas também clientes, fornecedores e convidados. A zona mais concorrida foi a do ADAS (Advanced Driver Assistance Systems), uma vez que os sistemas ativos de ajuda aos condutores estão a começar a generalizar-se, mesmo em carros mais comuns. A Carglass mostrou que está já preparada para fazer a calibração das câmaras colocadas nos pára- -brisas sempre que é substituído um vidro. A evolução deste tipo de serviços foi enorme nos últimos anos, porque hoje os vidros para-brisas incluem um ponto-chave dos sistemas de segurança dos veículos: as câmaras.

Se na demonstração do ADAS se tratava de uma área em que o público apenas assistia, noutras zonas eram convidados a arregaçar as mangas, com alguns desafios: num dos postos era possível fazer uma reparação num para-brisas com a ajuda de um técnico; no outro experimentar a aplicação de cola no para-brisas. Mas a emoção estava reservada para a entrada do recinto: fazer um co-drift em Caterham num slalom improvisado.
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ENTREVISTA

22102015-DSC_6274-2Jorge Muñoz Cardoso – Diretor-Geral da Carglass Portugal

Qual a importância deste evento para a Carglass?
É muito importante porque o que estamos a fazer é reconhecer os nossos técnicos. A Carglass não existia se não fossem todos estes técnicos, que todos os dias fazem este tipo de serviços de colocação, reparação e substituição de vidros. Em alguns casos em situações extremas como no serviço móvel, muitas vezes sozinhos na rua, debaixo de sol ou chuva. Estão sempre prontos. É fundamental que uma empresa como a nossa tenha um dia em que faz uma festa para reconhecer os melhores colocadores que temos em Portugal. Para nós é também uma honra depois ter o finalista a representar a Carglass Portugal numa competição onde vai enfrentar todos os melhores colocadores do mundo inteiro.

Uma das demonstrações que suscitou muito interesse foi o ADAS?
Há uns anos um vidro pára-brisas era uma coisa muito simples, e a única opção era com faixa ou sem faixa. Hoje temos sensores de luz, sensores de chuva e agora com os sistemas de segurança ativa que são os sistemas ADAS, que ajudam o condutor a prevenir um acidente, seja mantendo o carro na faixa de rodagem, seja a fazer uma travagem de emergência quando o condutor não tem a reação necessária. Todos estes sistemas são controlados por uma câmara que está colocada no vidro pára-brisas. Quando substituímos um vidro pára-brisas obrigatoriamente, e é um requisito das marcas, temos que calibrar estas câmaras, porque não podemos correr o risco de não o fazer e o sistema não perceber se está na faixa de rodagem e começar a sair de faixa. Além disso, se não ler bem os dados, pode não fazer uma travagem de emergência na altura certa. É uma responsabilidade muito grande e, por isso, fizemos uma parceria com a Hella Gutmann e, neste momento, somos a única empresa reparadora de vidros em Portugal com capacidades técnicas para poder fazer a calibração, com máquinas de CSC.

Que novidades podemos esperar da Carglass?
Temos estado a expandir bastante a rede. Há dois anos tínhamos 25 agências e neste momento temos 36. Faz parte da nossa estratégia continuar a crescer. Neste momento já fazemos serviço móvel gratuito no país inteiro mas, no contacto com os clientes, percebemos que as pessoas gostam da presença física e de poder ir a uma agência. Por isso, queremos estar mais perto dos clientes, aumentando o número de agências. O objetivo é duplicar as agências que temos hoje em Portugal.

Há espaço para mais centros de vidro?
Neste momento existem muitos prestadores de vidro, na maioria franchisados. Estamos a falar de cerca de 200 franchisados pelo país inteiro e isso é um número exagerado para um país da dimensão do nosso. Mas trabalha- mos de forma diferente e só temos agências próprias, o que é uma vantagem, em especial para as seguradoras, porque conseguimos garantir a mesma qualidade de serviço em todas as agências, seja onde for no país ou no mundo. Acredito que podemos chegar aos 50/60 pontos sempre com centros próprios.

Mais informações em www.carglass.pt
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