A S. José Pneus tem vindo a fazer enormes investimentos ao nível do stock, por isso Luís Aniceto, gerente da empresa, diz que a escassez de pneus não tem afetado o seu negócio.

Que efeitos está a ter na vossa atividade a dificuldade de abastecimento de pneus junto dos vossos fornecedores?
Graças às excelentes relações comerciais que mantemos com as marcas e aos elevados níveis de stock, a escassez de pneus não tem afetado a S. José Pneus nem os seus clientes.

Que alternativas foram levadas à prática para compensar essas dificuldades?
Temos feito um esforço muito grande e dedicado e dado redobrada atenção às compras para garantir níveis de stock que possam satisfazer o mercado, sem falhas.

Que tipologia de pneus foram mais afetadas por esse problema?
No geral, esse problema tem afetado todas as tipologias de pneus. No entanto, temos conseguido colmatar.

Poderão os preços dos pneus aumentar até final do ano e em 2022?
Face à subida de preço das matérias-primas e principalmente dos transportes marítimos, tem-se assistido a um aumento gradual de preços que se vai manter ou até mesmo agravar.

Existe alguma previsão, por parte dos vossos fornecedores, para este problema deixar de existir e voltar-se à normalidade que existia até finais de 2019?
De momento, não temos essa indicação mas dado o contínuo aumento do preço dos transportes marítimos não é previsível uma estabilização de preços, principalmente durante o primeiro semestre de 2022.