Especialista em peças elétricas para o setor da reparação automóvel, a Auto Recto, de acodo com José Correia (MKT), fala da instabilidade causada peças pela relativa escassez de peças.
Que efeitos está a ter na vossa atividade a dificuldade de abastecimento de peças junto dos vossos fornecedores?
Temos conseguido garantir os nossos stocks, apesar de se notar uma instabilidade no mercado de fornecimento.
Que alternativas foram levadas à prática para compensar essas dificuldades?
Entre outras medidas o que fizemos essencialmente foi reforçar o stock.
Que tipologia de peças foram mais afetadas por esse problema?
Não há nenhuma tipologia de peças que foi mais afectada do que outra.
Poderão os preços das peças aumentar até final do ano e em 2022?
Estamos sujeitos às variações de mercado e a possíveis alterações de custos das matérias-primas.
Poderão os carros permanecer em média mais tempo em oficina à espera de peças?
Na nossa opinião, o cliente final não é, nem será afectado em termos do tempo que o carro passa na oficina.
Existe alguma previsão, por parte dos vossos fornecedores, para este problema deixar de existir e voltar-se à normalidade que existia até finais de 2019?
Não temos forma de dar previsões, no entanto, embora ainda exista um longo percurso pela frente e sem avançar qualquer data, podemos dizer que a tendência já está a ser voltar à ‘normalidade’ encontrada em finais de 2019.