A ANECRA, as demais Associações outorgantes do Contrato Coletivo para o Setor Automóvel e os Sindicatos anunciaram a assinatura do Acordo do Contrato Coletivo do Setor Automóvel, no passado dia 11 de dezembro.
O Acordo do Contrato Coletivo do Setor Automóvel que introduz alterações significativas para as empresas do Setor, designadamente, no que diz respeito as actualizações salariais assim como as categorias profissionais, por forma a promover e incentivar uma maior atratividade de profissionais para o Setor.
Este acordo é conseguido depois de um longo período sem que tal tivesse sido possível. O último Acordo do Contrato Colectivo do Sector Automóvel aconteceu há mais de 13 anos, mais em concreto em 2010.
A cerimónia de assinatura do Instrumento de Regulamentação Colectiva aplicável ao Setor Automóvel, entre Associações e Sindicatos, decorreu no Ministério do Trabalho e contou com a presença do Secretário de Estado do Trabalho, Dr. Miguel Fontes, representantes da Direção-Geral do Emprego e das Relações Laborais e dirigentes das Associações e Sindicatos outorgantes.
O Secretário de Estado, destacou a importância da Regulamentação Coletiva no Setor Automóvel e o contributo que o processo de negociação desenvolvido pelas partes outorgantes deste Acordo Coletivo assume, na valorização das relações de trabalho e na regulação de matérias que, não obstante a sua importância, não se esgotam na atualização salarial e que contribuem decisivamente para uma melhor adequação às novas formas de organização do trabalho e à constante evolução tecnológica.
Da parte da ANECRA marcaram presença o Presidente da Direcção, Alexandre Ferreira, o Secretário-Geral, Roberto Gaspar e a Responsável do Gabinete Jurídico, Isabel Figueira. Na sua intervenção, o Presidente da Direcção da ANECRA congratulou-se com assinatura deste acordo que considerou um marco e de grande importância para o Sector e aproveitou ainda o ensejo para dar nota que seria muito importante que nas previstas futuras negociações entre as Entidades Patronais e os Sindicatos, fosse considerada prioritária a questão das classificações Profissionais e a necessidade de ajustar as mesmas à realidade actual do Sector e a primordialidade em atrair as novas Gerações para uma actividade carente de mão de obra qualificada, e que sem a qual não poderá ter futuro.
