A Associação Portuguesa do Comércio Automóvel voltou a apelar à regulamentação do setor de comércio de automóveis usados, assim como à criação de uma carteira profissional.
Consulte abaixo o comunicado da direção da APDCA:
“Ontem terá noticiado por diferentes meios de comunicação social o caso de uma suposta burla envolvendo um comerciante de automóveis usados e vários “lesados” que adquiriram, em conjunto, mais de uma centena de automóveis elétricos usados numa empresa de Vila do Conde e que hoje se vêm impossibilitados da usufruir da sua utilização devido ao alegado bloqueio das baterias.
Sem nos pronunciarmos especificamente sobre este caso, que, segundo os meios de comunicação, já estará a ser investigado pela Polícia Judiciária e entregue à justiça, a APDCA (Associação Portuguesa do Comércio Automóvel) não poderá deixar de se demarcar de mais uma alegada burla que em nada beneficia a imagem do setor, das empresas constituídas legalmente e dos empresários que tudo têm feito, e continuarão a fazer, para dignificar esta atividade, mantendo uma postura de absoluta transparência perante os seus clientes e parceiros.
A APDCA relembra que há muito apela à adoção urgente de medidas de regulamentação do setor do Comércio de Automóveis Usados, nomeadamente à criação de uma carteira profissional que obrigue os profissionais do setor a um período de formação e a um conjunto de regras muito estritas para que possam exercer esta importante atividade económica.
A APDCA tem vindo a fazer um profundo trabalho de sensibilização junto dos diferentes grupos parlamentares no sentido de implementar um conjunto de normas que ajudem a combater este tipo de alegados crimes, protegendo consumidor e os comerciantes legalmente estabelecidos e que atuam dentro da alçada da lei.
Um dos pilares que regeram a criação da Associação Portuguesa do Comércio Automóvel – APDCA é a defesa da absoluta transparência entre todos os envolvidos no setor, comerciantes, clientes e parceiros, e exigimos que situações como a descrita anteriormente sejam averiguadas o mais rapidamente possível, os responsáveis levados à justiça (se for caso disso) e os direitos dos lesados sejam devidamente salvaguardados”.