A Diretiva dos VFV (2000/53/CE) impõe que os fabricantes deixem de utilizar metais pesados (mercúrio, chumbo, cádmio e crómio hexavalente) nos novos veículos, salvo em aplicações para as quais ainda não existam substitutos. Uma destas exceções são as baterias de chumbo.
Neste âmbito, foi agora publicado um estudo encomendado pela Comissão Europeia que recomenda que se mantenha a exceção para as baterias de chumbo nos próximos anos, dado que esta tecnologia tem inúmeras vantagens: arranque a frio; segurança; design funcional; durabilidade em altas temperaturas; baixo custo.
Além disso, estas baterias têm um ciclo de vida praticamente fechado, ou seja, 99% são recolhidas e recicladas na produção de novas baterias – um exemplo perfeito da Economia Circular já em ação.
O estudo salienta ainda que estas baterias são utilizadas em todos os veículos convencionais e híbridos que utilizam a tecnologia start-stop, sendo por isso essenciais para a redução de emissões de CO2.
A indústria de baterias de chumbo é vital para a economia europeia. Ela emprega diretamente cerca de 20 mil trabalhadores na Europa e tem um volume de negócios anual de cerca de 5 bilhões de Euros.
Informação Valorcar