A ACM organiza já no dia 16 de outubro, entre as 9 e as 17 horas, a Conferência “Setor Automóvel no Séc. XXI”, no Auditório A.I. Minho, em Braga. Dário Afonso, CEO da ACM, levanta o véu sobre a conferência.
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Como nasceu a ideia de fazer esta conferência em Braga?
Foi uma combinação de vários fatores. Ao longo de vários anos, assisti a desabafos dos empresários do setor que ninguém se lembrava de Braga para a realização de eventos que ajudassem os empresários a recolher informação e a perceber as tendências do setor. Tinham sempre de se deslocar ao Porto ou Lisboa. Perante tal situação, sempre tive o desejo de realizar um evento em Braga, com a dimensão e qualidade que a região minhota merece. A oportunidade surgiu quando o Sr. Jorge Ribeiro (Empresário de Braga) e o Dr. António Marques (Presidente da AI Minho) mostraram interesse em apoiar a iniciativa.
Quem é o público‐alvo da conferência?
A Conferência terá temas que serão do interesse de decisores do setor pós‐venda automóvel e estudantes universitários que gostariam de vir a integrar este setor. Toda a Indústria Automóvel está numa mudança sem precedentes. As tecnologias propulsoras das viaturas, a telemática, o infotainment, a condução assistida e a condução autónoma vão ter repercussões em todas as áreas de negócio. Distribuidores de Peças e Seguradoras estão preocupados com a continuidade dos seus modelos atuais de negócio. Os fabricantes de automóveis vêem a sua rede tradicional de distribuição ameaçada, por empresas que conhecem e comunicam com o consumidor final, como mais nenhum outro. As alterações dos comportamentos de compra dos consumidores, principalmente dos urbanos e os modelos da chamada Sharing Economy (economia partilhada), vão alterar bastante o meio envolvente que conhecemos hoje. Todos no setor temos de estar cientes destas alterações que estão a acontecer, a uma velocidade vertiginosa.
Quais os principais inputs que esperam passar aos participantes?
Temos como principal objetivo alertar os empresários do setor para aquilo que está a acontecer na indústria a nível mundial e europeu, bem como para as consequências que tais mudanças vão provocar nos seus negócios. A tecnologia está a mudar e um novo consumidor está a surgir. Novos modelos de negócio estão a emergir e não podemos “fazer de conta” que tudo se mantém igual…
Faz falta pensar este setor? De que forma a ACM pode (e vai) ajudar nisso?
Em Portugal estamos numa fase muito perigosa. As empresas que ultrapassaram o período Troika estão em êxtase absoluto a considerar que vão continuar a crescer, fazendo o mesmo que faziam há 5 anos. Mas a verdade é que a próxima década vai trazer alterações tão profundas no setor que é obrigatório pensar o aftermarket português com muito cuidado. Somos um país pequeno e por isso qualquer operador português atual será sempre pequeno à escala europeia ou mesmo ibérica. Por outro lado, os grandes distribuidores de peças europeus que estão sediados no norte da Europa voltaram a lembrar‐se da península ibérica para instalarem os seus negócios. Todos eles possuem conceitos oficinais e conceitos de fidelização das oficinas muito desenvolvidos. A grande maioria tem poder para desenvolver negócios com operadores, que hoje ainda não são concorrentes dos tradicionais players do aftermarket, mas isso vai mudar. A ACM tem tentado de todas as formas, ao longo dos últimos 13 anos, trazer os temas mais atuais para junto dos empresários e gestores. Somos inclusivamente parceiros para Portugal e Espanha da Consultora alemã Wolk Consulting que nos confere a possibilidade de termos uma visão de toda a Europa no que diz respeito ao aftermarket. Fazemos muitos workshops, sessões de formação, brainstormings e participamos também em algumas conferências. Tudo isto dirigido aos decisores do setor e muitas vezes desenvolvendo “fato‐à‐media”. O feedback é normalmente muito positivo, a questão maior vem quando é necessário colocar em prática nas empresas. É na implementação que normalmente as dificuldades acontecem.
Esta é uma conferência única ou há um programa mais alargado?
Esta Conferência faz parte do “Programa Gestores Auto Séc. XXI” que é composto por três Cursos de formação (Gestão Oficinal, Vendas e Marketing de Serviços Auto e Lideranças e Gestão de Recursos Humanos) e ainda por um workshop com o tema “Inovação no Setor Automóvel”.
Programas como este são para continuar?
Esta experiência em Braga tem tido alguns obstáculos. Por vezes de quem menos esperamos são aqueles que nos tratam quase como intrusos. Felizmente, tirando alguns casos pontuais, na generalidade os eventos têm sido muito bem recebidos e a receptividade tem sido muito interessante. Como tal, mesmo que para o ano seja em outra parte do nosso país assumimos que programas como este são para continuar.
- Tendências Europeias do Aftermarket – Dário Afonso (ACM)
- Novas Tendências de Consumo/ /Novos Clientes – Jorge Cancella de Abreu (TeamUP)
- Veículos Comunicantes Negócios Comunicantes – Pedro Barros (TIPS4y)
- Novos Players, Novas Soluções / Peças Reutilizáveis – Luís Vieira (B-PARTS)
- O KAIZEN como Ferramenta de Otimização do Aftermarket – Trigo Morais (LogGame)
- Novas Tendências de Mobilidade – Rui Bica (BMW Portugal)
- Novos Conceitos Logísticos /Logística Inversa – Miguel Melo (MC Peças)
- Tendências da Formação Setor Automóvel – Dário Afonso (ACM) / Jorge Cancella de Abreu (TeamUp)
CONTACTOS ACM
Responsável – Dário Afonso
211 953 307
contact@acmpt.com
www.acmpt.com
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