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“Conseguimos manter a elevada taxa de penetração de veículos assistidos na rede oficial”, Afonso Guimarães, Após-Venda MAN

10 Março, 2021

Afonso Guimarães, responsável pelo Após-Venda da MAN em Portugal revela como é que a marca superou 2020 e se adaptou à nova realidade. Uma dessas realidades foi o início do processo de certificação das oficinas MAN para a assistência de viaturas elétricas.

Quais os efeitos que a pandemia causou (positiva e negativamente) no negócio após-venda em 2020?
Bem, efeito positivos no negócio em si acho que são muito poucos. Naturalmente que foi um ano bastante desafiante e olhando para trás fica a sensação de dever cumprido e de superação das circunstancias que vivemos. Conseguimos adaptar a atividade oficinal a esta nova realidade, e ser flexíveis com os nossos clientes para minimizar o impacto da pandemia na sua atividade, especialmente no momento de choque de março e abril de 2020. Do lado negativo vemos exatamente isso: as dificuldades que o sector dos transportes está a viver e o impacto que a pandemia teve na economia em geral, que naturalmente afetam todo o negócio, especialmente o sector ligado ao turismo.

Quantas viaturas foram assistidas na rede oficial da vossa marca (Qual foi a evolução deste indicador (em %) face a 2019)?
Apesar da pandemia, o parque circulante da MAN em Portugal teve um crescimento em 2020 comparado com 2019 de cerca de 10%, e, fruto de mantermos a vontade de servir o melhor o possível os nossos clientes, conseguimos manter a elevada taxa de penetração de veículos assistidos na rede oficial, que é bem acima dos 50%.

Qual foi a percentagem (e a variação) do valor médio por folha de obra aberta em 2020 face a 2019?
Esse é efetivamente um indicador que teve uma variação em baixa, relacionado com o facto da quilometragem média dos veículos ter sido inferior em 2020 vs 2019, i.e. houve uma menor incidência de reparações de grande valor ou reparações de sinistros.

Como evolui o rácio de consumo de peças dentro da oficial face à venda de peças ao “exterior”?
Também aqui houve um desenvolvimento com a redução da venda de peças ao “exterior”, por outro lado as “internas” cresceram. Isto é uma consequência natural do que referi nas perguntas anteriores: dentro do sector de transportes, a atividade dos autocarros de turismo foi a mais afetada. Uma vez que muitas destas empresas têm oficinas próprias, as mesmas representam uma fatia importante do canal de vendas “exterior”. Logo com a redução da atividade de turismo caiu naturalmente o consumo de peças.

Quais foram as principais novidades introduzidas na rede pós venda oficial da marca em 2020 (novas concessões, novos reparadores autorizados, novas oficinas oficiais, etc)?
Em 2020 tivemos uma grande novidade na rede da MAN Truck & Bus Portugal com a aquisição de 2 novas oficinas oficiais em Aveiro e Mangualde, investimento este que demonstra a grande aposta que a MAN tem no desenvolvimento da rede de após-venda no nosso País.
Outra novidade foi o início do processo de certificação das nossas oficinas para a assistência de viaturas elétricas, tanto nos comerciais ligeiros com a eTGE, como nos futuros modelos elétricos de autocarros e camiões.

Quais são os principais investimentos ou apostas para 2021, ao nível do pós-venda e peças da vossa marca?
A nível de soluções para os clientes em 2021 queremos dar continuidade a um trabalho que introduzimos na era pós-covid, que são os contratos de manutenção Plus, solução ideal para que as empresas possam minimizar o risco em gastos imprevistos. Numa fase de grandes incertezas acredito que ter menos uma só pode ajudar, aliás isso foi notório com a grande adesão que tivemos a este tipo de produto nos últimos meses.
Para além disso temos uma aposta continuada nos serviços digitais através da nossa plataforma RIO, com novidades quase todos os meses. Destaco só a título de exemplo o MAN Now, que é uma aplicação dentro da solução RIO, que permite fazer atualizações do veículo remotamente ou no caso de necessidade de hardware reservar o serviço na oficina mais conveniente.

 

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