Manuel Félix, Diretor-Geral da Euromais garante que o problema das devoluções na sua empresa é reduzido, devido a uma política muito restritiva a este nível.
Qual a dimensão do problema da devolução de peças no aftermarket para a vossa organização? Pode quantificar a dimensão desse problema?
Neste momento a dimensão do problema é reduzida. Apostamos na facilidade de identificação para podermos diminuir este problema. No entanto, não chega a representar 3% das nossas vendas.
Quais as razões que levam a que as devoluções de peças seja um problema para as empresas de peças?
As devoluções são um problema porque a chamada “logística inversa” é mais cara do que a logística normal. Fica mais caro recolher a peça e voltar a colocá-la disponível para venda, do que efetuar uma venda normal. Este é um problema que, em muitos casos, é fomentado pela equipa de vendas porque, em vez de utilizar todas as ferramentas à sua disposição para identificar o material, manda mais material do que o necessário porque não sabe qual é a peça exatamente.
Que medidas têm tomado na vossa organização para reduzir ou eliminar este problema da devolução de peças?
Desde o princípio que criámos uma política de devolução muito restrita. Os clientes são obrigados a cumprir com as regras estabelecidas no momento de compra.
Possui a vossa empresa alguma plataforma digital (ou não) para gerir as devoluções? Se sim, em traços gerais como funciona essa plataforma?
Todas as nossas devoluções são tratadas através do nosso portal de vendas. O processo é muito simples. Basta o cliente selecionar as linhas das faturas que pretende devolver e solicitar a devolução ou reclamação em garantia. A partir dai todo o processo se desenrola online.