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“De uma forma ou de outra temos encontrado soluções”, Paulo Santos, RedeInnov

24 Setembro, 2021

Paulo Santos, Diretor de Marketing e Vendas da RedeInnov, aborda o tema da escassez de peças no mercado, afirmando que o mercado tem encontrado soluções para esse problema.

Que efeitos está a ter na vossa atividade a dificuldade de abastecimento de peças junto dos vossos fornecedores?
Esta nova realidade de menor taxa de serviço por parte dos nossos fornecedores, tem conduzido a uma maior dificuldade na gestão dos stocks, uma vez que se torna bastante difícil perceber a quantidade de produtos que ficaram em falta a cada reposição, nas necessidades diárias somos levados a adquirir produtos em função da disponibilidade, em detrimento das possíveis preferências de fabricante.

Que alternativas foram levadas à prática para compensar essas dificuldades?
Estamos em processo de adaptação, no entanto a necessidade de manter pendentes nos fabricantes passou a ser vital, para podermos garantir posição. De outra forma ficamos expostos a disponibilidade imediata á data da encomenda e ao risco de não sermos servidos durante um período de tempo superior.

Que tipologia de peças foram mais afetadas por esse problema?
Neste momento estamos a sentir cada vez mais esta nova realidade, se no passado recente estávamos mais sujeitos a lubrificantes, peças de composição metálica, peças com origem no oriente, neste momento a situação está a atingir uma proporção maior, a falta de cartão por exemplo veio torna este problema bastante mais transversal.

Poderão os preços das peças aumentar até final do ano e em 2022?
Os preço estão associados as leis do mercado e ao equilíbrio entre a oferta e a procura, nesse sentido será inevitável que possamos continuara a assistir ao aumento de preços.

Poderão os carros permanecer em média mais tempo em oficina à espera de peças?
Corremos o risco que isso possa vir a ocorrer, no entanto creio que não estamos numa fase dramática, existem muitas opções no mercado, que nos podem conduzir a uma menor seletividade em termos de opção de marca ou fabricante, mas de uma forma ou de outra temos encontrado soluções.

Existe alguma previsão, por parte dos vossos fornecedores, para este problema deixar de existir e voltar-se à normalidade que existia até finais de 2019?
Estamos a viver uma nova realidade e o passado recente mostrou-nos que prever o futuro se torna difícil, no entanto a informação que vamos recebendo indica que os fornecedores estão empenhados em encontrar soluções para esta nova realidade e creio que sim vamos encontrar a normalidade num futuro muito próximo.

 

 

 

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