De acordo com um comunicado da ARAN, as empresas que se dedicam a esta atividade de pronto-socorro, comunicaram à ARAN que irão paralisar a atividade por tempo indeterminado, apesar dos apoios que o Governo anunciou e que não são considerados suficientes.
Foi comunicada à ARAN a atribuição de apoios para as empresas de prestação de serviços de pronto-socorro por parte do Governo, o que se assinala como positivo e como primeiro passo para atenuar os efeitos negativos da atual crise energética/económica neste setor, situação que foi já comunicada aos empresários, aguardando-se a sua publicação em Diário da República.
No entanto, estas empresas deparam-se com uma situação de crise económica muito acentuada, de modo que, os apoios, apesar de positivos, são, ainda assim e de acordo com as informações dos associados da ARAN, insuficientes, revela a ARAN em comunicado.
Na verdade, as empresas que se dedicam a esta atividade, face à situação insustentável em que se encontram, reafirmaram à ARAN que, mesmo considerando os apoios agora anunciados, mantém a decisão que já haviam tomado, de fazerem uma paralisação nacional, por tempo indeterminado, a partir de 23 de março.
Segundo relatam à ARAN consideram que o mercado terá de reagir à situação de crise que se vive e que as Seguradoras com quem trabalham também devem fazer parte da solução.
Também comunicaram à ARAN que os seus clientes não estão sensíveis ao problema, designadamente quanto aos custos gerais que suportam, colocando-se à margem do problema.
Em face destas informações e da decisão destas empresas, a ARAN reforça o apelo que fez à Associação Portuguesa de Seguradoras para se unir a estes empresários e para proteger e dignificar esta atividade muito importante para as suas associadas.
Este momento tão difícil, de incerteza e perdas financeiras elevadas, empurra estas empresas para uma decisão que não tomam de ânimo leve, pois não lhes resta outra alternativa, diz a ARAN no mesmo documento.