A Formaki está constantemente a consultar os profissionais do setor dos transportes, para adequar a sua oferta formativa às necessidades do mercado.
TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO
João António Coelho constituiu a Formaki há cerca de dois anos. Certificada pela DGERT e homologada pelo IMT, a empresa dedica-se a promover ações de formação de qualificação inicial e contínua no domínio da Gestão, Transportes e Segurança.
“Proporcionamos formação para quem já está no setor dos transportes, assim como para os que querem seguir carreira nesta área, assim como às empresas deste setor”, explica. “Muitas empresas chegam até nós para cumprirem a obrigatoriedade das 35 horas de formação que estão em vigor, para cada funcionário. Outras procuram-nos porque entendem que a formação é uma mais-valia para a empresa e para os seus colaboradores”. A Formaki é exigente no momento de selecionar os seus formadores. A maioria dos profissionais estão há mais de três anos ligados à área da formação. “Para ser nosso formador, o profissional tem de ter mais de três anos de experiência em formação. E cerca de 90% dos nossos formadores também estão ou já estiveram ligados à área dos transportes”.
Atualmente, um dos cursos com mais procura na Formaki é o de Gestão de Tráfego, “pelos temas abordados e pela experiência dos formadores. Também há muita procura nas formações em tempos de condução e repouso, ADR e capacidade profissional, para obtenção do alvará.
Temos um leque muito variado de procura”. O responsável indica que a escola tenta, através da consulta aos profissionais do setor, perceber quais as necessidades formativas do mercado. “Em função dessas carências, tentamos criar as formações adequadas. Os cursos, para o futuro, irão depender sempre das necessidades das empresas e do setor. Porque a formação é dinâmica, está sempre a adaptar-se ao mercado. Temos as tradicionais, mas tentamos sempre procurar mais. E,por exemplo, o curso de Gestão de Tráfego foi algo que entrou nesse sentido”.
COMPONENTE PRÁTICA
Na Formaki, os cursos têm um misto de componente teórica e prática. “Tentamos, para as empresas, ter formações equilibradas entre teoria e prática. No caso dos alunos a título particular, tentamos sempre incutir uma parte prática na formação”, explica João António Coelho. “As horas de formação prática são realizadas nos locais adequados. Nas nossas instalações, realizamos a componente teórica. A parte prática é feita em locais onde temosprotocolos, como, por exemplo, os Bombeiros Voluntários de Sacavém, e algumas entidades particulares, que nos dão a possibilidade de ministrarmos lá algumas formações na componente prática. É frequente também as formações se realizarem nas empresas, tanto a parte prática como teórica, desde que tenham condições para tal, quando nos pedem que assim seja”.
PROTOCOLOS
A Atlantic Cargo, Síntax e a Transwhite são algumas das transportadoras que fazem regularmente formação com a Formaki. “Temos protocolos com algumas associações, tais como a Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa, da qual somos parceiros na área da formação, e com a APAT e ANTP”. Apesar de estar situada em Lisboa, a Formaki disponibiliza os seus cursos para qualquer ponto do país. “A empresa diz-nos o local onde pretende a formação, e, mesmo que não tenha as condições adequadas nas suas instalações, a Formaki consegue arranjar uma localização para realizar o curso. Damos muita formação à medida, conforme a necessidade específica de um determinado cliente”. Segundo João António Coelho, a qualidade e o profissionalismo são aquilo que diferencia a Formaki. “Apostamos muito na qualidade. Queremos que os formandos saiam daqui preparados e que deixem um bom feedback da escola. Para nós, a melhor divulgação é o passa-a-palavra e as referências de antigos formandos, mas também utilizamos meios digitais. Percorremos o nosso caminho com qualidade e honestidade”.
Cursos
Acesso à Atividade – Gestor de Transporte
>> CPNI – capacidade profissional nacional / internacional
>> CPI – capacidade profissional internacional
>> Capacidade profissional (CPNI) + preparação para o exame específico de controlo
Matérias Perigosas
Conselheiros – Condutores
>> ADR – base – inicial / Reciclagem
>> Especialização em cisternas / Reciclagem
>> Especialização para o transporte de matérias e objetos explosivos (classe 1) / Reciclagem
>> Especialização em matérias radioativas / Reciclagem
>> Conselheiros de segurança – formação inicial
>> Conselheiros de segurança – reciclagem
Logística
>> Organização da cadeia logística
>> Gestão de tráfego
>> Aplicação da informática na logística
Operacional
>> Regulamentação social – tempos de condução e repouso e utilização do tacógrafo
>> Regulamentação social – gestores e quadros
>> Organização do trabalho dos trabalhadores móveis e livretes individuais de controlo
>> Exercício da atividade – documentação
>> Veículos e equipamentos
>> Segurança rodoviária
>> Segurança e saúde no trabalho
>> Condução defensiva, económica e ambiental
>> Acondicionamento de carga – estiva e amarração
>> Primeiros socorros para motoristas
>> Segurança na operação de empilhadores
João António Coelho
SÓCIO-GERENTE FORMAKI
Como avalia a formação em Portugal neste setor?
A oferta é suficiente. Temos muitas entidades a dar formação, embora nem todas com qualidade. Este é um setor que, cada vez mais, necessita de formação. Mas as empresas de formação têm de ter alternativas às formações tradicionais. Temos de ser parceiros das empresas, para que a empresa se fidelize à empresa de formação profissional. E passa também pela mentalidade dos
industriais dos setores, que já está a mudar. Os empresários já estão a sentir a necessidade de fazer formação útil, que seja adequada à empresa. E tem de haver também uma nova abordagem, para cativar profissionais para este setor.
Formaki
Lisboa
info@formaki.pt
21 193 41 34
www.formaki.pt
Artigo publicado na Revista Pós-Venda Pesados n.º 22 de junho/julho de 2019. Consulte aqui a edição.