A Iberequipe aplaude a ação de fiscalização da ASAE e, apesar dos próprios fabricantes já terem tomado medidas para proteger o software, o hardware continua a ser muito copiado, com prejuízo para todo o mercado, inclusive para o consumidor final.
Continuamos a ouvir os players do mercado em relação à recente ação de fiscalização da ASAE relacionada com equipamentos de diagnóstico contrafeitos (leia a notícia original neste link). Desta feita, a Iberequipe, empresa fornecedora de equipamentos de diagnóstico automóvel, aplaude esta ação por parte da ASAE e não tem dúvidas em dizer que “é da maior importância para todos os intervenientes no mercado automóvel.”
“Ganham desde logo com esta acção, o fabricante do equipamento de diagnóstico automóvel, o proprietário da oficina e principalmente o cliente final, proprietário do automóvel, que pode ver a sua segurança posta em causa quando o seu automóvel é manipulado com equipamentos de diagnóstico automóvel contrafeito”, explica a empresa.
Será que estão a ser tomadas todas as medidas necessárias para combater a contrafacção deste tipo de equipamentos? A Iberequipe explica que “alguns fabricantes destes equipamentos já têm implementados sistemas de segurança mais apertados, que praticamente já não permitem a existência de versões atuais de software contrafeito. Contudo, o hardware, infelizmente, continua a ser copiado, mesmo com a existência de proteção de patentes ou modelos registados. Claro que existem muitas pessoas a vender estes equipamentos contrafeitos com versões muito antigas e quem as compra sabendo que é contrafeito, julga que está a adquirir uma versão atual, mas não está. Com esta acção da ASAE, as entidades oficiais estão muito mais atentas a esta realidade da venda e utilização de equipamentos de diagnóstico automóvel contrafeito.”
No que diz respeito a outras medidas que possam ser tomadas para resolver ou atenuar esta situação, a Iberequipe defende que “podia ser legislada a obrigatoriedade da existência de um certificado, a ser emitido pelos vendedores oficiais do equipamento de diagnóstico automóvel, assegurando a existência na oficina de equipamento de diagnóstico original. Ou seja, cada equipamento de diagnóstico existente na oficina teria um certificado associado ao mesmo.” Isto porque atualmente nenhuma oficina consegue trabalhar se não tiver um equipamento de diagnóstico automóvel.
Ninguém sabe ao certo a dimensão real deste problema no mercado português mas a Iberequipe não tem dúvidas em afirmar que a dimensão é muito maior do que se possa pensar. “Tornou-se absolutamente normal ter na oficinal um equipamento de diagnóstico automóvel contrafeito. O pior é que em muito dos casos estas oficinas cobram aos clientes o serviço de diagnóstico que ainda por cima é efetuado por equipamentos contrafeitos. Escusado será dizer que o cliente paga e nunca pensa que o seu carro foi manipulado por um equipamento contrafeito, pondo em causa a sua segurança e dos seus ocupantes.”
Isto torna-se ainda mais grave pelo facto dos equipamentos de diagnóstico passarem por todas as áreas dos automóveis: Motor, ABS, Controlo de Estabilidade, Controlo de Pressão dos Pneus, Sensores Diversos, etc…tudo sistemas de segurança muito importantes no automóvel. “Outra consequência é, sem dúvida, ao nível económico, que causa muitos milhares de euros de prejuízo para a economia e acabando também por desacreditar todo o trabalho desenvolvido pelas empresas deste setor que prestam serviços para as oficinas, quer no fornecimento dos equipamento, na formação e no suporte técnico.”
Saiba mais sobre a empresa em www.iberequipe.com