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Nos próximos 10 anos a indústria automóvel mudará mais do que nos últimos 100

30 Outubro, 2016

Especialistas europeus e nacionais reuniram-se em Lisboa, no Pavilhão do Conhecimento, para uma iniciativa inédita no nosso país, promovida pela Nissan, onde foi realmente debatido o futuro do automóvel e a mobilidade do futuro.

A conclusão do estimulante painel de oradores do Fórum Nissan para Mobilidade Inteligente não poderia ser mais incisiva: nos próximos 10 anos a indústria automóvel mudará mais do que nos últimos 100. Está a chegar uma nova realidade onde os automóveis deixarão de ser apenas veículos de transporte de pessoas, para passarem a representar uma fonte de rendimento para as famílias e as empresas, desempenhando simultaneamente uma função ativa na gestão das redes elétricas.

A pedra de toque foi desde logo dada na sessão de abertura pelo secretário de Estado Adjunto e do Ambiente, José Mendes: “se nada for feito, o aquecimento global pode fazer descer o PIB mundial em 10% até ao final do século! Para além das questões de sustentabilidade ambiental, essa foi uma das razões porque Portugal decidiu ser um dos primeiros países a lançar uma rede de energia elétrica renovável”.

Guillaume Masurel, Diretor-geral da Nissan Portugal, reforçou que “apesar de sermos líderes mundiais em veículos elétricos, não nos limitamos a produzir automóveis zero emissões. A Nissan quer partilhar a sua visão, as suas ideias, mas também a sua tecnologia para uma integração mais sustentável do automóvel na sociedade. Estamos num momento de viragem na indústria automóvel e por isso estamos a organizar o Fórum Nissan para a Mobilidade Inteligente. Vai haver mais mudanças nos próximos 10 anos do que nos últimos 100. É um novo mundo de oportunidades que se abre. Fazer as coisas como se faziam até há pouco tempo é impossível, o que debatemos aqui hoje é uma realidade completamente diferente”.

O Fórum Nissan para a Mobilidade Inteligente encerrou com a intervenção do Secretário de Estado da Energia, Jorge Seguro Sanches. O governante afirmou que “Portugal, não tendo combustíveis fósseis, apostou nas energias renováveis. Estes investimentos colocaram Portugal no radar internacional e o sistema elétrico nacional está preparado para responder aos novos tempos!”

Mais conclusões desta iniciativa serão dadas a conhecer em breve.

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