No entender de Paulo Agostinho da Alecarpeças, a subida da inflação poderá vir a ter impacto direto na atividade oficinal com o adiar das intervenções nos veículos por parte do cliente.
Que efeito está a ter neste momento a inflação no negócio de peças auto (incluindo lubrificantes)?
A inflação está claramente a resultar num aumento do volume de faturação. De momento o efeito generalizado do custo de vida resultante desta inflação, ainda não tem efeitos negativos no nível de negócio.
A médio prazo qual poderá ser o impacto da taxa de inflação muito alto no mercado?
Este aumento resultará inevitavelmente numa menor disponibilidade financeira para fazer face aos custos do dia-a-dia, o que por consequência resultará na necessidade de fazer escolhas no momento de adquirir bens e serviços.
Na prática poderemos assistir ao adiar de intervenções nos veículos e ao limite na sua paragem. Se tal suceder assistiremos a uma redução potencial do volume de negócios.
Que medidas está a dinamizar para combater esta subida inflacionada nos preços das peças?
Temos pouca capacidade de intervenção no nível de preços que os nossos fornecedores vão apresentando, sempre com tendência de subida. Mantemos algumas alternativas de diferentes fornecedores que permitem aos nossos clientes efetuar a escolha que melhor lhes convier, sem nunca colocar em causa a qualidade do produto que oferecemos.