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NGK dá dicas sobre o desempenho das velas de incandescência no inverno

13 Fevereiro, 2019
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As velas podem melhorar o desempenho do arranque a frio, e algumas apresentam vantagens adicionais quando baixa a temperatura. A NGK-NTK, especialista mundial em velas de incandescência, partilha algumas dicas sobre este tema.

Há algumas décadas, os automóveis diesel demoravam vários segundos a arrancar em climas frios. O motivo eram as velas de incandescência de primeira geração que se esforçavam para produzir e entregar suficiente calor para as câmaras de combustão sem se queimarem. As velas de incandescência de hoje em dia podem alcançar milhares de arranques imediatos a frio, e algumas são de alto desempenho.

“As velas de incandescência são necessárias para o funcionamento de cada motor diesel, e por isso devem funcionar corretamente”, afirmou David Loy, Vice-Presidente, Aftermarket EMEA NGK SPARK PLUG EUROPE.

Existem duas tecnologias principais de velas de incandescência, haste de metal e cerâmica, que oferecem um comportamento térmico específico. Embora estes dois tipos sejam muito parecidos, em termos de tensão e resistência são muito diferentes.

As velas de incandescência de metal (cobertura protetora), incluindo velas standard, velas auto-reguladas de arranque rápido (SRM) e velas com sistema avançado de aquecimento rápido (AQGS), estão equipadas com uma espiral de aquecimento no interior de uma haste incandescente de metal resistente ao calor. O óxido de magnésio, extremamente comprimido dentro de esta barra incandescente, isola a espiral das vibrações e fornece um excelente condutor térmico que dissipa rapidamente o calor para o exterior, elevando a temperatura da câmara de combustão e queimando combustível. Os diferentes diâmetros e comprimentos do cabo na espiral mudam o seu comportamento no aquecimento, que, por sua vez, influencia a rapidez com que aquecem.

Em contraste, as velas cerâmicas são desenhadas para funcionar mesmo nas condições mais extremas. Devido ao alto ponto de fusão da cerâmica, estas velas podem suportar um aquecimento muito rápido a altas temperaturas por longos períodos. Os tipos incluem velas cerâmicas auto-reguladas (SRC) de primeira geração, possuindo uma espiral de aquecimento de metal, velas de cerâmica de alta temperatura (HTC) de segunda geração com um elemento calorífico cerâmico e a nova tecnologia de cerâmica de alta temperatura (NHTC) de última geração, oferecendo alto desempenho.

“A nova tecnologia de cerâmica de alta temperatura foi desenvolvida pela NGK SPARK PLUG para ajudar os fabricantes de automóveis a reduzir a taxa de compressão nos motores diesel; que é um dos objetivos das regras de emissões da UE, cada vez mais rigorosas”, afirmou Loy. “As velas de incandescência têm várias vantagens, especialmente no inverno. Além dos seus benefícios de aqueciment e são mais compactas.Estas características são especialmente favoráveis no inverno e com as restrições de espaço dos motores modernos”, explica.

Qualidade OE

Embora estas duas principais tecnologias de velas de incandescência estejam agora amplamente disponíveis em todo o aftermarket, a qualidade e fiabilidade do seu desempenho, especialmente no inverno, está diretamente relacionada com a qualidade do seu desenho e fabrico. O especialista afirma: “é altamente recomendável a substituição das velas de incandescência pelas de um fabricante de equipamento original comprovado”.

Para fornecer aos distribuidores, oficinas e condutores as velas de ignição ideais para as suas necessidades em todos os tipos de clima, a NGK SPARK PLUG oferece duas gamas dentro da sua marca NGK Ignition Parts: caixa amarela para mercados específicos e a D-Power. No total, estas gamas incluem mais de 260 referências de velas de incandescência para automóveis que abrangem a grande maioria do parque automóvel europeu.

Vital para automóveis com DPF

Segundo a marca, há outra razão pela qual o desempenho ideal das velas de incandescência é essencial, não só no inverno, mas durante todo o ano. Como os motores diesel se tornaram mais complexos, as velas de ignição têm assumido funções adicionais para além do arranque a frio, incluindo a purificação dos gases de escape, enquanto o motor está a funcionar.

David Loy acrescenta: “Para que os carros a diesel estejam em conformidade com as atuais normas de emissões, as velas de incandescência devem ser capazes de pos- aquecer -se depois dos primeiros quilómetros, para reduzir as emissões. Evitam que o motor arrefeça muito e permitem uma eficaz regeneração do DPF”.

As velas de incandescência que não funcionem corretamente num automóvel equipado com o DPF podem causar entupimento do filtro de partículas e, consequentemente, a substituição do DPF. No entanto, ao contrário das velas de incandescência, os fabricantes de automóveis não definem os intervalos de substituição obrigatórios para as velas de incandescência, apesar de que o seu desempenho possa diminuir com o tempo. “Um problema de velas de incandescência pode não se notar na primavera ou no verão. Mas é possível que o automóvel não arranque no inverno. Esta é a razão pela qual a troca regular das velas é vital para a ignição e para a proteção de outras partes”.

E resume: “Para além de melhorarem o arranque a frio, contribuem para reduzir as emissões do motor, ao reduzir a relação de compressão de ar necessária. Ajudam a que o motor funcione sem problemas, à medida que avança na viagem e assim como aos motores start-stop. Minimizam a acumulação de fuligem na câmara de combustão do combustível parcialmente queimado. Inclusivamente suportam a regeneração do DPF ao elevar a temperatura da câmara de combustão, o que por sua vez aumenta a temperatura dos gases de escape. As velas de ignição são parte integral do controlo dos complexos veículos diesel nos dias de hoje”.

Aceda a vários vídeos da NGK SPARK PLUG sobre o desempenho e manutenção das velas de incandescência em climas frios em www.tekniwiki.com

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