No inquérito de conjuntura da Anecra, está refletida a análise e evolução do número de trabalhadores das oficinas em Portugal.
As empresas foram divididas em 3 grupos: 1 a 5 trabalhadores; 6 a 10 trabalhadores
e mais de 10 trabalhadores. Nos pontos que se seguem, serão distinguidos os reparadores
autorizados de marca, dos reparadores independentes.
Como se pode observar, 59% das empresas independentes que responderam, tem até 5 trabalhadores, 18% entre 6 a 10 trabalhadores, e 23% tem mais de 10 trabalhadores. No caso dos reparadores de marca estes aparecem nos intervalos até 5 trabalhadores com 12% de empresas, em 6 a 10 trabalhadores, com 28% das empresas, e mais de 10 trabalhadores com 60% das empresas.
Os reparadores independentes, comparativamente com o ano anterior, baixaram 5% no 2.º grupo, e subiram 4% no 3.º grupo (mais de 10 trabalhadores).
Em 2016, os reparadores de marca, diminuíram 4% no 1.º grupo, em benefício do 3.º grupo. Em 2015 tinham mantido exatamente os números de 2014 nos 3 grupos.
Os resultados apontam para um valor médio do número de trabalhadores nos reparadores independentes de 7 (6 entre 2012 e 2014), e de 16 trabalhadores nos reparadores de marca (valor mais elevado dos últimos anos).
Deve também ser considerado que, por falta de meios humanos, as empresas mais pequenas terão mais dificuldades em responder a estes inquéritos, pelo que se deverá ter também em consideração este pressuposto face aos resultados apresentados.
Refira-se que este inquérito de conjuntura foi divulgado em 2017.