Com uma forte presença no negócio de peças para pesados, a Europart tem vindo a ajustar a sua política de preços à inflação. Heitor Santos, Administrador da Europart Portugal, explica os efeitos da inflação na empresa e as medidas que está a tomar para a combater.
Que efeito está a ter neste momento a inflação no negócio de peças auto (incluindo lubrificantes)?
O efeito mais notório é a diminuição da margem comercial do negócio. A escalada dos preços tem sido transversal a todas as famílias de produtos e muito rápida, sendo muito difícil repercutir a mesma nos nossos clientes à mesma velocidade.
A médio prazo qual poderá ser o impacto da taxa de inflação muito alto no mercado?
A manutenção dos preços de compra ou de venda nos níveis atuais é uma realidade que parece ter vindo para ficar a médio/longo, não me parece previsível que os mesmos possam vir a diminuir tão cedo.
Que medidas está a dinamizar para combater esta subida inflacionada nos preços das peças?
Reforçar stocks e, tal como noutros setores de atividade, evitar acordos de preços de venda com os nossos clientes que não sejam a curto prazo.